sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Demanda global por petróleo deve diminuir, diz AIE
Estimativa para o crescimento da demanda mundial por petróleo ficou basicamente inalterada

Plataforma de Petróleo: preços da commodity devem permanecer oscilando

Londres - A Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou que o volume de petróleo não utilizado nas nações industrializadas em julho se aproximou do recorde atingido em agosto de 1998. Isso indica que os preços da commodity provavelmente vão permanecer oscilando em níveis confortáveis para os consumidores por algum tempo. Em seu relatório mensal, a AIE também alertou que a demanda global deverá diminuir nos próximos meses por causa do lento ritmo da recuperação econômica.

Em julho, os estoques de petróleo nos EUA e em outros países industrializados - que juntos representam 53% da demanda mundial - ficaram em 61,4 dias do que é conhecido como cobertura de demanda futura, medida que dá um quadro geral do consumo de petróleo e do volume de oferta nas unidades de armazenagem. Esse nível está próximo do recorde atingido em agosto de 1998, segundo a AIE, e se compara com o nível médio de cerca de 55 dias registrado no início desta década. Dados preliminares indicam um quinto aumento mensal seguido nos estoques de petróleo em agosto.

A estimativa para o crescimento da demanda mundial por petróleo bruto neste ano ficou basicamente inalterada em 1,9 milhão de barris diários no relatório divulgado hoje pela AIE, em comparação com o publicado em agosto. O consumo está previsto em 86,6 milhões de barris diários, ou 2,2% mais que em 2009. Mas esse aumento projetado deverá diminuir consideravelmente no próximo ano, para apenas 1,5%.

Uma das razões será o menor consumo na China, o maior motor do crescimento mundial da demanda por petróleo bruto. No país, o consumo em 2011 deverá crescer 4,3%, o que representa uma revisão em baixa da estimativa de crescimento de 4,6% feita pela AIE em agosto. A nova projeção representa apenas metade do crescimento que a agência espera neste ano na China, o segundo maior consumidor de petróleo do mundo atrás dos EUA.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) espera que o crescimento da demanda mundial por petróleo seja apenas a metade do nível previsto pela AIE. As informações são da Dow Jones.

http://portalexame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/demanda-global-petroleo-deve-diminuir-diz-aie-595258.html

Brasil terá fábrica nacional de carros elétricos em 2014, afirma empresário
Vladimir Platonow - Agência Brasil - 16/09/2010

O país terá uma frota de veículos elétricos nacionais circulando pelas ruas em 2014. O anúncio foi feito hoje (15) pelo empresário Eike Batista.

A planta será construída ao lado do Super Porto do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense, a um custo inicial de US$ 1 bilhão.

O empresário afirmou que vai buscar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ressaltou que a composição acionária da nova empresa será majoritariamente brasileira.

Há cerca de um mês, outro grupo empresarial anunciou a construção de uma fábrica de motos e bicicletas elétricas, que será construída também no estado do Rio de Janeiro.

Fábrica de veículos elétricos

A produção inicial será de 100 mil veículos, totalmente movidos por baterias elétricas, com tecnologia japonesa e europeia. Eike estimou que, há espaço no mercado brasileiro para uma nova fábrica de veículos.

"A gente está enxergando que, nos próximos dez anos, o Brasil vai consumir 8 milhões de automóveis por ano. Então, tem espaço para gente nova, tem espaço para a indústria nacional, até pelo carinho que o brasileiro teria em comprar um carro bem feito. Vai ser uma empresa nacional, com know-how estrangeiro", disse Eike, durante a Exposição Rio Oil & Gas, que reúne as principais empresas de petróleo e gás do mundo.

O presidente da EBX, considerado o oitavo homem mais rico do mundo, frisou que os carros elétricos representam uma tendência definitiva. Segundo ele, as baterias serão de tecnologia japonesa e o restante do veículo - para cinco passageiros e autonomia de 160 quilômetros - terá concepção e design europeu e brasileiro.

"O negócio do carro elétrico é irreversível. A pessoa que gasta R$ 200 por mês em combustível, num carro elétrico, botando ele na tomada à noite, vai gastar menos que R$ 20. O problema hoje ainda é que o custo inicial da compra do carro está caro, mas o preço das baterias está despencando. Tem uma revolução acontecendo nessa área".

Complexo do Açu

Entre as facilidades do complexo de Açu para abrigar o projeto, Eike citou a sinergia entre o complexo portuário que está sendo construído, pela empresa LLX, de sua propriedade, duas siderúrgicas, de capital estrangeiro, e uma usina termelétrica, além da existência de estradas de ferro e rodovias para escoamento da produção.

"Só pela logística do Açu, a gente ganha US$ 200 por automóvel, o que é muito dinheiro. Os incentivos naturais estão na eficiência da logística. Vão atracar no Porto do Açu os maiores navios conteineiros, a um custo imbatível. Em qualquer país do mundo, você tem que pensar que o mix de algo montado no país possa ser até 50% vindo de fora. Se você agrega os outros 50% de indústria nacional, mais mão-de-obra, você acaba tendo 70% do coeficiente do país. É isso que a gente quer. A indústria brasileira de autopeças, assim que a gente passa de 20 mil unidades [de veículos], ela se instala em volta".

Eike não disse quantos empregos terá, mas informou que cada vaga gerada em uma montadora gera 15 empregos nas empresas da cadeia. O empresário espera entrar com projeto de financiamento no BNDES dentro de 12 meses e que o banco terá interesse em apoiar a iniciativa.

Carro brasileiro

O empresário afirmou que este será o primeiro carro brasileiro, depois da experiência do empresário João Augusto Gurgel, nos anos 70 e 80, que chegou a produzir 43 mil veículos 100% nacionais. "Este é o meu conceito," diz ele.

Perguntado onde Gurgel havia falhado, Eike respondeu: "O Gurgel quis conceber um carro do zero. Na época ele usava motor Volkswagen. Aí ele foi desenvolver um motor próprio, uma caixa de mudança própria e entrou em uma seara complicada".

Eike ressaltou que o veículo elétrico também deverá receber incentivos por conta de questões ambientais, pois não polui e praticamente não produz ruído. Ainda sem nome determinado, ele sugeriu que a fábrica poderia se chamar FBX, de "Fábrica Brasileira de Automóveis", mais a letra X, que aparece em todas suas empresas.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fabrica-carros-eletricos-brasil&id=040175100916

Muito grato,

abraço,

José Carlos
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"Só há uma forma de aumentar a riqueza de uma nação, e é treinar e desenvolver as pessoas o tempo todo" - Edson de Godoy Bueno, Presidente da AMIL - Assistência Médica Internacional Ltda.

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