sexta-feira, 1 de julho de 2011

O Sr. Abílio cometeu nesse caso quase todos os desrespeitos à negociação ética que possam existir, e seus sócios na elaboração da infeliz proposta também. O próprio BNDES já recuou, tendo emitido nota recusando-se a analisar a proposta (que sequer deveria ter aceito, por notoriamente ilegal) sem a prévia aquiescencia do CASINO, e asseverando que respeita contratos legitimamente firmados. A própria Diretoria do CARREFOUR, o maior beneficiado da proposta, porque seria o controlador da nova empresa, reunida especificamente pra analisar a mesma, não conseguiu chegar a uma decisão, tão tortuosos são seus meandros. Analistas imparciais já emitiram parecer declarando não conseguirem perceber o que o CASINO teria a ganhar aceitando tal disparate. Ao que tudo indica, o CASINO foi a única parte a ter agido corretamente nesse imbroglio, e em muito breve estaremos dedicando nossa atenção a outros assuntos mais produtivos.

Com este comentário, quero mostrar que os motivos do CASINO são empresariais. Ademais, o CASINO quer, e é legítimo que queira, exercer o direito de controlar grupo brasileiro em 2012, nos termos do acordo de acionistas vigente. O emocionalismo do Presidente do CASINO é mera reciprocidade à maneira antiprofissional, traiçoeira e deselegante com que o Sr. Abílio e seus colaboradores na empreitada se conduziram.

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