sábado, 22 de outubro de 2011

ACERTOS

Nos dias 4 e 5 deste mês postei artigos sobre a crescente perda de mercados de commodities pelo Brasil, fato jamais antes constatado. No dia 13 deste mês chegou às bancas edição da EXAME (a melhor revista brasileira sobre negócios) com vários artigos sobre a perda de competitividade brasileira, em particular sobre a perda desta competitividade nas culturas de soja, açúcar, carne e celulose. Todos sabemos as causas do problema, mas nem por isso deixarei de repetir: burocracia - corrupção – infra-estrutura - educação - taxa de juros - taxa de câmbio - taxa de investimentos - taxa de poupança - taxa de desemprego (¨6% não tem nada de pleno emprego, por que corresponde a mais de 6.000.000 de desempregados) - carga de impostos - gestão pública - reforma tributária - reforma trabalhista - reforma política - estratégia superada - posicionamento geopolítico superado. Uma possível solução e que o governo atual parece estar seguindo: controlando os gastos públicos (evitar inflação), reduzir a taxa de juros, de forma ordenada e capitaneada, é claro, pelo BC. Tal providência tende a colocar em seus devidos lugares a taxa de juros, de câmbio, de emprego, e de investimentos, de uma só vez. E pode vir a trazer melhores resultados pra economia e pra pessoas que o Plano Real e o Bolsa Família juntos. Mas é necessário em simultâneo adotar outras iniciativas, visando solucionar ou ao menos reduzir as más conseqüências dessas causas. Agora há a notícia de que, em 19 deste será criada uma empresa governamental destinada a estimular a inovação pátria. O posicionamento geopolítico atual também parece melhor que o da gestão (?) anterior. Do mesmo modo, ministros e assessores acusados de corrupção também estão respondendo devidamente, ao contrário do que antes ocorria. A melhora da gestão pública também vem sendo buscada, tendo sido pra tanto criado o Conselho de Competitividade. Então, tudo indica que a atual gestão se preocupa com a competitividade e busca melhorá-la, o que pode evitar que o Brasil amanhã ou depois não tenha o que distribuir ao mais necessitados, por ter ficado com sua produção prejudicada. Porém tais providências também serão utilizadas para continuar adiando as reformas, tão necessárias.

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