sexta-feira, 1 de abril de 2011

Os dois erros fatais de Roger Agnelli
Angela Pimenta

Segundo um amigo do presidente da Vale, Roger Agnelli, contou ao blog, não foi por falta de aviso que ele cometeu dois erros fatais.

“O primeiro foi o Roger achar que poderia virar amigo íntimo dos petistas”, diz a fonte. “Assim que a crise de 2008 estourou e a Vale teve
que demitir, ficou claro que ele já estava em apuros com o Lula e companhia.”

Já o segundo erro tem a ver com a cobrança da CFEM, o chamado “royalty do minério.” Como se sabe, hoje o governo cobra da Vale um papagaio
estimado pelo menos em 4 bilhões de reais, numa ação contestada pela empresa na justiça.

De acordo com a mesma fonte, no começo da última década, Agnelli foi alertado por especialistas em tributos que prestavam serviços à Vale
que a empresa teria problemas caso insistisse em descontar custos com transportes e seguros na base de cálculo da CFEM.

Mas Agnelli resolveu comprar a briga. Até agora, a Vale já perdeu a causa em todas as esferas inferiores do Judiciário. Em 2007, o governo
obteve mais uma vitória no Superior Tribunal de Justiça.

Mesmo prestes a deixar o cargo, Agnelli não se rende. Recentemente, ele disse ao blog que em relação à CFEM, “tudo o que a gente achava que
tinha que pagar, já pagamos.”

Comentário: O único erro de Agnelli foi provar, com atos, fatos e resultados concretos, o que a boa gestão pode fazer de bom por esse país, isso em um
período em que se buscava desdenhar da boa gestão e se enfatizava a política. A competencia fulgurante de Agnelli e da VALE "faziam sombra"
aos que iludiam a população com propaganda e resultados aquém das médias.

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