sábado, 27 de agosto de 2011

CAMINHOS
Há caminhos pra tirar o país da falta de competitividade, causada primariamente pelo chamado Custo Brasil.
Os mais rápidos de se alcançar e dependentes quase só do denodo do Executivo parecem ser: reduzir a taxa de juros e melhorar a infraestrutura logística.
Dada a boa notícia de que o governo em geral, inclusive a Previdência – da qual já se esperava bom desempenho desde a designação de seu ministro – tem moderado seus gastos além de continuar expandindo receitas, e dada a desaceleração das economias desenvolvidas, nota-se que já se tornará possível reduzir os juros, reduzindo desse modo também as cirandas financeira e cambial, que sufocam a iniciativa privada. A redução do sufoco causado pelos juros exorbitantes pode ser iniciada, portanto, a curto prazo.
Quanto à infraestrutura logística – rodovias, ferrovias, hidrovias, dutos, portos, aeroportos, principalmente – o muito bem sucedido leilão do aeroporto de Amarante (RN) pode ter iniciado época de intensificação de concessões e de parcerias público privadas de toda espécie que propiciem crescimento quantitativo e melhora qualitativa de nossa incipiente estrutura. É solução que só começará a proporcionar resultados a médio prazo, mas depende quase só do governo, que já provou saber propor parcerias atraentes ao setor privado.
Tais providências dependem exclusivamente de boa gestão, a qual parece estar ocorrendo. E ambos os caminhos fazem parte da ortodoxia capitalista liberal, o que demonstra que não só o capitalismo continua tão vivo quanto sempre, mas que é o antídoto pra truques, manipulações e artificialidades econômicas como as perpetradas pela gestão anterior, dentro de uma mentalidade que acabou com a competitividade, modo geral, da economia brasileira. Está então sendo construído um cenário de correção dos vários erros cometidos por uma gestão que priorizava índices de popularidade imediatos mesmo em detrimento de resultados duradouros.
Há sinais de luz no fim do túnel, e não é uma locomotiva vindo em sentido contrário. Persistindo nesses caminhos e se possível acelerando o passo, a atual gestão sem dúvida terá êxito em fazer crescer a economia gerando empregos ao mesmo tempo que incrementa a rede de proteção social. E combater os malfeitos é obrigação a ser exercitada permanentemente, como vem sendo.
José Carlos

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