segunda-feira, 4 de julho de 2011

Agricultura
Plano Safra permitirá expansão da produção de máquinas e sementes
Brasil Econômico - As informações são da Agência Brasil
04/07/11 11:08
Pra Dilma, as mudanças vão permitir a expansão de áreas de produção e o aumento na venda de produtos
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (4/7) que o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 vai oferecer juros mais baixos e ampliação do crédito para agricultores prejudicados por enchentes e secas e pela queda no preço de produtos.
No programa semanal Café com a Presidenta, ela avaliou que as mudanças vão permitir a expansão de áreas de produção e da compra de máquinas e de sementes, aumentando a venda de produtos e, consequentemente, a renda dos produtores.
"Se o agricultor perder a colheita, ele vai agora poder pegar até R$ 4 mil para se sustentar, e a dívida do banco vai ser zerada. Ampliamos também o Programa de Garantia de Preço da Agricultura Familiar, que vai ser usado para compensar as perdas quando o preço de um produto ficar abaixo daquilo que o agricultor gastou para produzi-lo. Quando isso acontecer, o governo vai dar um desconto do empréstimo que o agricultor tomou", explicou.
O lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 estava previsto para a última sexta-feira (1/7) no Paraná, mas foi cancelado em razão de más condições climáticas na região e remarcado para o próximo dia 12, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O pacote vai disponibilizar R$ 16 bilhões para as linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Do total, R$ 7,7 bilhões serão destinados a operações de investimento e R$ 8,3 bilhões para operações de custeio.
Dilma destacou ainda que o governo já tem pronto um projeto que regulamenta o Sistema Único de Atenção à Sanidade Animal (Suasa). O objetivo é diminuir a burocracia na venda de produtos como queijo, geleia e mel. Segundo a presidente, a expectativa é descentralizar a fiscalização e fazer com que os estados tenham maior participação.
"Vamos fazer esse processo sem diminuir as cautelas necessárias à garantia da qualidade sanitária dos produtos agrícolas brasileiros, porque isso significa também proteger a saúde da população", concluiu.

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