quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Gestão da RESISTÊNCIA À mudança

Mudanças tecnológicas, economicas, sociais, políticas, produtos novos, novas regulamentações, intensificação da competição, mudanças nos gostos e costumes, mudanças na demanda e financeiras, mudanças climáticas; enfim o ambiente empresarial fervilha.

Devido a isso, a maioria das empresas se vê obrigada a promover mudanças moderadas a cada ano, e grandes mudanças a cada 4 ou 5 anos.

Mas apenas cerca de um terço das mudanças organizacionais são bem sucedidas, e mesmo dentre essas, a maioria não totalmente.

Pesquisas nos países desenvolvidos informam que, dentre as dezenas de causas possíveis, a causa mais freqüente de insucesso, que acontece em nada menos de 39% dos casos, é a resistência de uma ou mais pessoas ou setores à mudança.


Normalmente uma mudança mal planejada fracassa, uma mudança mal implementada fracassa e uma mudança mal monitorada também fracassa.

Então, é necessário aplicar o PDCA à mudança, e, também, claro, à resistência.


GESTÃO DA RESISTÊNCIA À MUDANÇA: ANÁLISE

Enfim, a resistência é natural, esperável, e tem, normalmente, 4 causas:

 Medo de perder algo (emprego, poder, posição, dinheiro etc)
 Falta de noção adequada sobre a mudança por ocorrer
 Convicção que a mudança não faz sentido
 Baixa tolerância à qualquer mudança

O medo de perder algo geralmente resulta em jogo político, no qual quem avalia que seu contrato psicológico com a organização foi rasgado busca poder visando deter a mudança.

A falta de noção sobre a mudança é falha nitidamente de quem a promove, e corresponde à falta de confiança dos colaboradores em seus superiores. A falta de confiança dos colaboradores é gerada pelas crenças dos superiores em que os colaboradores priorizam seus interesses individuais.

A crença dos promotores da mudança em que todos os integrantes da organização dispõem das mesmas informações que eles gera a convicção de que a mudança é equivocada e desnecessária.

Uma pessoa também resiste à mudança se crê que não será capaz de desenvolver o comportamento esperado (falta de treinamento).

Não tente implementar mudança sem antes avaliar as possibilidades da resistência, sem planejar como superá-la; como monitorá-la; e como corrigir o rumo eventualmente perdido.

Avalie previamente quem tenderá a reagir à mudança, o quanto, e por quê. Avalie o poder dessa ou dessas pessoas em resistir e mesmo sabotar a mudança.

Avalie a intensidade e a qualidade da possível reação à mudança. Avalie o poder dos opositores em comparação ao do agente da mudança. Descubra também quem poderá mais ajudar a mudança.


GESTÃO DA RESISTÊNCIA À MUDANÇA: PLANEJAMENTO

Defina a velocidade, a urgência com a qual a mudança deverá acontecer. Defina também o nível e a magnitude da mudança. O tempo (urgência) e a magnitude (nível) determinam o enfoque e as medidas a adotar, não só pra realizar a mudança, mas, dentro dela, o enfoque e as medidas a adotar em relação à resistência.

Principais variáveis que influenciam a intensidade necessária à gestão da resistência:
 Quantidade de resistentes
 Intensidade e tipo da resistência
 Poder, credibilidade e energia dos iniciadores vis-à-vis opositores
 Quantidade de dados necessários ao planejamento e à implementação da mudança e da gestão da resistência
 Criticidade da situação organizacional (Kaizen? Turnaround?)

ESCALA DA GESTÃO DA RESISTÊNCIA À MUDANÇA

INFERIOR RAPIDEZ SUPERIOR

Planejamento inicial pouco detalhado Claramente planejada
Grande envolvimento das pessoas Pouco envolvimento das pessoas
Tentativa de minimizar a resistência Tentativa de superar a resistência



GESTÃO DA RESISTÊNCIA: IMPLEMENTAÇÃO
Os métodos que previnem e minimizam a resistência vou classificar como éticos e não éticos e são empiricamente conhecidos.

Éticos:

 Comunicação (e Orientação)
 Participação (e Envolvimento)
 Facilitação (e Apoio)
 Negociação ( e Acordo)


Antiéticos:

 Manipulação
 Cooptação
 Coação implícita
 Coação explícita

Perceba que, em todos os casos, sempre serão necessárias duas atividades: comunicação e treinamento.


Comunicação e Orientação:
Comunique e oriente o tempo todo.

Importam tanto qualidade quanto quantidade da comunicação. Treinamento, palestras, e-mail, jornais internos, reuniões, murais, quadros de aviso, cartazes, folders, etc.

É ideal quando a resistência se deve a informações e análises incorretas e/ou inexistentes.

Requer trabalho, tempo, e confiança entre realizadores e integrantes.

Se e quando convencidas, as pessoas contribuirão à implementação das mudanças.

Comunicar ajuda a todos compreenderem a necessidade e a lógica da mudança.


Participação e envolvimento:
Participação e envolvimento são princípios da boa gestão e da qualidade, e devem existir sempre, ainda mais durante os processos de mudança. Participação, mais do que mera obediência, gera compromisso.

Envolver e/ou comprometer as pessoas é mais importante quando os realizadores da mudança avaliam que não têm toda a informação de que necessitam para projetar e implementar a mudança e/ou quando necessitarão de comprometimento incondicional das pessoas.
Envolvendo e ouvindo ativamente os potenciais opositores no planejamento e na implementação da mudança, os realizadores conseguirão, em geral, evitar sua resistência. Mas cuide para que seus conselhos sejam realmente seguidos sempre que adequados.

Conseguir o comprometimento pode levar tempo; não espere por ele pra inicializar a mudança: envolva, planeje e implemente ao mesmo tempo.


Facilitação e apoio:
Facilite e apóie o tempo todo.

RECAPACITE os funcionários, dê-lhes folgas depois de períodos exigentes, forneça instalações, equipamentos e material adequado, ouça e dê apoio emocional etc.

Apoiar funciona melhor quando no núcleo da resistência residem o medo e a ansiedade.

Gerentes durões costumam menosprezar tal tipo de resistência e “passarem como tratores” por tais resistentes, com todas as conseqüências danosas decorrentes.

Facilitação e apoio, porém, podem demorar muito, custar caro e mesmo assim malograrem. Se não houver um dos três: paciência, tempo e dinheiro, facilitar e apoiar tendem ao insucesso.


Negociação:
Negociar, no caso, é oferecer algo em troca do apoio ou, pelo menos, da indiferença à mudança.

Ajustes salariais, benefícios trabalhistas, e, mais frequentemente, programas de demissão voluntárias (PDV), são bons exemplos de trocas, acordos com os mais resistentes.

Negociar é o mais indicado se é claro que alguém com considerável poder de resistir será prejudicado pela mudança.

Mas negociar pode não funcionar com os resistentes empedernidos, e tende a não ser uma saída barata.

E, exceto no caso de um PDV, negocie com o máximo de discrição, visando minimizar a ação de quem gosta de se aproveitar desse tipo de situação pra obter vantagens excessivas e/ou descabidas.


Manipulação:
Manipular, no mais das vezes, é mentir, ocultar e/ou usar seletivamente as informações, e/ou usar truques, estratagemas e ardis visando influenciar o comportamento/pensamento de outrem.

Porém, processos de mudança tendem a durar certo tempo, geralmente mais que suficiente a que as pessoas percebam os engodos, pois é impossível enganar muitas pessoas por muito tempo.

Quando isso ocorre, as pessoas tendem a reagir de forma um tanto indignada, o que é geralmente amargo ao processo de mudança.

A manipulação causa uma ira tamanha, que permanece, mesmo depois de retirada, e mesmo depois que o próprio processo de mudança é paralisado, tornando até mesmo a gestão corriqueira pouco viável sem o afastamento dos manipuladores.


Cooptação:
Cooptar é dar ao(s) resistente(s) um papel cobiçável no processo de mudança, mas apenas “pro forma”. É uma forma de manipular, enganar.

Mas é engodo, por que, na realidade, não se ouvem as idéias nem se apóiam iniciativas dos cooptados: só se quer deles o endosso à mudança e ao modo como ela está sendo feita.

A cooptação tende a ser mais barata e fácil e rápida que a negociação ou a facilitação, por exemplo.

A cooptação pode chegar a possibilitar que os resistentes colocados em posição importante no processo de mudança venham a influenciá-lo de modo negativo. E, por ser uma forma de manipulação, tende a despertar a mesma ira nas pessoas enganadas e também nas demais, com as mesmas consequências danosas ao processo de mudança.


Coação implícita:
A coação implícita corresponde a usar ameaças, implícitas e/ou codificadas, para obrigar as pessoas a aceitarem as mudanças.

Ameaças de demissão, perda de status funcional, transferência para locais difíceis, etc, são as mais frequentes nesses casos.

Como nos casos da manipulação e da cooptação, a coação visa custos reduzidos e rapidez. E exige poder considerável.

A coação, enquanto persistir, tende a superar quase toda, senão toda, resistência. Mas a mudança forçada inevitavelmente causa ressentimentos nas pessoas, tanto ou mais que a manipulação. Porém não há como coagir para sempre, e, quando a coação cessar, a mudança reverterá.


Coação explícita:
A coação explícita pode ser até jogo limpo, se corretamente feita.

Sabe-se que, mesmo com toda competente gestão, sempre restarão resistentes, tanto que se recomenda que não se espere que todos venham a aderir à mudança pra, só depois da adesão total, começá-la, pois adesão total jamais existirá.

Mas a maior parte dos processos de mudança tende a gerar demissões: a organização vai conseguir fazer mais, empregando menos.

Uma boa idéia é avisar as pessoas sobre isso, e explicar que o critério de escolha dos demissíveis será a resistência à mudança. E cumprir o avisado. As pessoas são adultas, e, portanto, tendem a aceitar jogo claro, honesto e limpo.

E, no processo de demissão, seja claro, respeitoso, justo, e generoso.

Habilidades de relacionamento interpessoal e liderança, e, mormente, orientação e comunicação, são vitais durante a implementação.


GESTÃO DA RESISTÊNCIA À MUDANÇA: CHECAGEM

Depois de analisada a situação da resistência e de escolhida e planejada a adequada combinação de métodos de gestão da resistência, é também essencial planejar como monitorar a redução contínua da reação, e monitorá-la efetivamente.

Por mais bem realizada que sejam a análise e o planejamento, sempre haverá imprevistos durante a implementação. Apenas com atenta monitoração será possível perceber prontamente imprevistos e reagir inteligentemente.

Em um mundo de mudanças constantes, aleatórias, imprevisíveis, rápidas, intensas e mesmo dramáticas, sucumbir à resistência à mudança tende a ser muitíssimo prejudicial à organização.

Gestão da RESISTÊNCIA À mudança

Mudanças tecnológicas, economicas, sociais, políticas, produtos novos, novas regulamentações, intensificação da competição, mudanças nos gostos e costumes, mudanças na demanda e financeiras, mudanças climáticas; enfim o ambiente empresarial fervilha.

Devido a isso, a maioria das empresas se vê obrigada a promover mudanças moderadas a cada ano, e grandes mudanças a cada 4 ou 5 anos.

Mas apenas cerca de um terço das mudanças organizacionais são bem sucedidas, e mesmo dentre essas, a maioria não totalmente.

Pesquisas nos países desenvolvidos informam que, dentre as dezenas de causas possíveis, a causa mais freqüente de insucesso, que acontece em nada menos de 39% dos casos, é a resistência de uma ou mais pessoas ou setores à mudança.


Normalmente uma mudança mal planejada fracassa, uma mudança mal implementada fracassa e uma mudança mal monitorada também fracassa.

Então, é necessário aplicar o PDCA à mudança, e, também, claro, à resistência.


GESTÃO DA RESISTÊNCIA À MUDANÇA: ANÁLISE

Enfim, a resistência é natural, esperável, e tem, normalmente, 4 causas:

 Medo de perder algo (emprego, poder, posição, dinheiro etc)
 Falta de noção adequada sobre a mudança por ocorrer
 Convicção que a mudança não faz sentido
 Baixa tolerância à qualquer mudança

O medo de perder algo geralmente resulta em jogo político, no qual quem avalia que seu contrato psicológico com a organização foi rasgado busca poder visando deter a mudança.

A falta de noção sobre a mudança é falha nitidamente de quem a promove, e corresponde à falta de confiança dos colaboradores em seus superiores. A falta de confiança dos colaboradores é gerada pelas crenças dos superiores em que os colaboradores priorizam seus interesses individuais.

A crença dos promotores da mudança em que todos os integrantes da organização dispõem das mesmas informações que eles gera a convicção de que a mudança é equivocada e desnecessária.

Uma pessoa também resiste à mudança se crê que não será capaz de desenvolver o comportamento esperado (falta de treinamento).

Não tente implementar mudança sem antes avaliar as possibilidades da resistência, sem planejar como superá-la; como monitorá-la; e como corrigir o rumo eventualmente perdido.

Avalie previamente quem tenderá a reagir à mudança, o quanto, e por quê. Avalie o poder dessa ou dessas pessoas em resistir e mesmo sabotar a mudança.

Avalie a intensidade e a qualidade da possível reação à mudança. Avalie o poder dos opositores em comparação ao do agente da mudança. Descubra também quem poderá mais ajudar a mudança.


GESTÃO DA RESISTÊNCIA À MUDANÇA: PLANEJAMENTO

Defina a velocidade, a urgência com a qual a mudança deverá acontecer. Defina também o nível e a magnitude da mudança. O tempo (urgência) e a magnitude (nível) determinam o enfoque e as medidas a adotar, não só pra realizar a mudança, mas, dentro dela, o enfoque e as medidas a adotar em relação à resistência.

Principais variáveis que influenciam a intensidade necessária à gestão da resistência:
 Quantidade de resistentes
 Intensidade e tipo da resistência
 Poder, credibilidade e energia dos iniciadores vis-à-vis opositores
 Quantidade de dados necessários ao planejamento e à implementação da mudança e da gestão da resistência
 Criticidade da situação organizacional (Kaizen? Turnaround?)

ESCALA DA GESTÃO DA RESISTÊNCIA À MUDANÇA

INFERIOR RAPIDEZ SUPERIOR

Planejamento inicial pouco detalhado Claramente planejada
Grande envolvimento das pessoas Pouco envolvimento das pessoas
Tentativa de minimizar a resistência Tentativa de superar a resistência



GESTÃO DA RESISTÊNCIA: IMPLEMENTAÇÃO
Os métodos que previnem e minimizam a resistência vou classificar como éticos e não éticos e são empiricamente conhecidos.

Éticos:

 Comunicação (e Orientação)
 Participação (e Envolvimento)
 Facilitação (e Apoio)
 Negociação ( e Acordo)


Não Éticos:

 Manipulação
 Cooptação
 Coação implícita
 Coação explícita

Perceba que, em todos os casos, sempre serão necessárias duas atividades: comunicação e treinamento.


Comunicação e Orientação:
Comunique e oriente o tempo todo.

Importam tanto qualidade quanto quantidade da comunicação. Treinamento, palestras, e-mail, jornais internos, reuniões, murais, quadros de aviso, cartazes, folders, etc.

É ideal quando a resistência se deve a informações e análises incorretas e/ou inexistentes.

Requer trabalho, tempo, e confiança entre realizadores e integrantes.

Se e quando convencidas, as pessoas contribuirão à implementação das mudanças.

Comunicar ajuda a todos compreenderem a necessidade e a lógica da mudança.


Participação e envolvimento:
Participação e envolvimento são princípios da boa gestão e da qualidade, e devem existir sempre, ainda mais durante os processos de mudança. Participação, mais do que mera obediência, gera compromisso.

Envolver e/ou comprometer as pessoas é mais importante quando os realizadores da mudança avaliam que não têm toda a informação de que necessitam para projetar e implementar a mudança e/ou quando necessitarão de comprometimento incondicional das pessoas.
Envolvendo e ouvindo ativamente os potenciais opositores no planejamento e na implementação da mudança, os realizadores conseguirão, em geral, evitar sua resistência. Mas cuide para que seus conselhos sejam realmente seguidos sempre que adequados.

Conseguir o comprometimento pode levar tempo; não espere por ele pra inicializar a mudança: envolva, planeje e implemente ao mesmo tempo.


Facilitação e apoio:
Facilite e apóie o tempo todo.

RECAPACITE os funcionários, dê-lhes folgas depois de períodos exigentes, forneça instalações, equipamentos e material adequado, ouça e dê apoio emocional etc.

Apoiar funciona melhor quando no núcleo da resistência residem o medo e a ansiedade.

Gerentes durões costumam menosprezar tal tipo de resistência e “passarem como tratores” por tais resistentes, com todas as conseqüências danosas decorrentes.

Facilitação e apoio, porém, podem demorar muito, custar caro e mesmo assim malograrem. Se não houver um dos três: paciência, tempo e dinheiro, facilitar e apoiar tendem ao insucesso.


Negociação:
Negociar, no caso, é oferecer algo em troca do apoio ou, pelo menos, da indiferença à mudança.

Ajustes salariais, benefícios trabalhistas, e, mais frequentemente, programas de demissão voluntárias (PDV), são bons exemplos de trocas, acordos com os mais resistentes.

Negociar é o mais indicado se é claro que alguém com considerável poder de resistir será prejudicado pela mudança.

Mas negociar pode não funcionar com os resistentes empedernidos, e tende a não ser uma saída barata.

E, exceto no caso de um PDV, negocie com o máximo de discrição, visando minimizar a ação de quem gosta de se aproveitar desse tipo de situação pra obter vantagens excessivas e/ou descabidas.


Manipulação:
Manipular, no mais das vezes, é mentir, ocultar e/ou usar seletivamente as informações, e/ou usar truques, estratagemas e ardis visando influenciar o comportamento/pensamento de outrem.

Porém, processos de mudança tendem a durar certo tempo, geralmente mais que suficiente a que as pessoas percebam os engodos, pois é impossível enganar muitas pessoas por muito tempo.

Quando isso ocorre, as pessoas tendem a reagir de forma um tanto indignada, o que é geralmente amargo ao processo de mudança.

A manipulação causa uma ira tamanha, que permanece, mesmo depois de retirada, e mesmo depois que o próprio processo de mudança é paralisado, tornando até mesmo a gestão corriqueira pouco viável sem o afastamento dos manipuladores.


Cooptação:
Cooptar é dar ao(s) resistente(s) um papel cobiçável no processo de mudança, mas apenas “pro forma”. É uma forma de manipular, enganar.

Mas é engodo, por que, na realidade, não se ouvem as idéias nem se apóiam iniciativas dos cooptados: só se quer deles o endosso à mudança e ao modo como ela está sendo feita.

A cooptação tende a ser mais barata e fácil e rápida que a negociação ou a facilitação, por exemplo.

A cooptação pode chegar a possibilitar que os resistentes colocados em posição importante no processo de mudança venham a influenciá-lo de modo negativo. E, por ser uma forma de manipulação, tende a despertar a mesma ira nas pessoas enganadas e também nas demais, com as mesmas consequências danosas ao processo de mudança.


Coação implícita:
A coação implícita corresponde a usar ameaças, implícitas e/ou codificadas, para obrigar as pessoas a aceitarem as mudanças.

Ameaças de demissão, perda de status funcional, transferência para locais difíceis, etc, são as mais frequentes nesses casos.

Como nos casos da manipulação e da cooptação, a coação visa custos reduzidos e rapidez. E exige poder considerável.

A coação, enquanto persistir, tende a superar quase toda, senão toda, resistência. Mas a mudança forçada inevitavelmente causa ressentimentos nas pessoas, tanto ou mais que a manipulação. Porém não há como coagir para sempre, e, quando a coação cessar, a mudança reverterá.


Coação explícita:
A coação explícita pode ser até jogo limpo, se corretamente feita.

Sabe-se que, mesmo com toda competente gestão, sempre restarão resistentes, tanto que se recomenda que não se espere que todos venham a aderir à mudança pra, só depois da adesão total, começá-la, pois adesão total jamais existirá.

Mas a maior parte dos processos de mudança tende a gerar demissões: a organização vai conseguir fazer mais, empregando menos.

Uma boa idéia é avisar as pessoas sobre isso, e explicar que o critério de escolha dos demissíveis será a resistência à mudança. E cumprir o avisado. As pessoas são adultas, e, portanto, tendem a aceitar jogo claro, honesto e limpo.

E, no processo de demissão, seja claro, respeitoso, justo, e generoso.

Habilidades de relacionamento interpessoal e liderança, e, mormente, orientação e comunicação, são vitais durante a implementação.


GESTÃO DA RESISTÊNCIA À MUDANÇA: CHECAGEM

Depois de analisada a situação da resistência e de escolhida e planejada a adequada combinação de métodos de gestão da resistência, é também essencial planejar como monitorar a redução contínua da reação, e monitorá-la efetivamente.

Por mais bem realizada que sejam a análise e o planejamento, sempre haverá imprevistos durante a implementação. Apenas com atenta monitoração será possível perceber prontamente imprevistos e reagir inteligentemente.

Em um mundo de mudanças constantes, aleatórias, imprevisíveis, rápidas, intensas e mesmo dramáticas, sucumbir à resistência à mudança tende a ser muitíssimo prejudicial à organização.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

http://ping.fm/QFQEv

Olá:

Outras notícias prôcês:

1 - A Pós Graduação em Gestão de Serviços (IGEC - FACHA) tem data de início marcada:
é em outubro de 2010; solicito aos professores divulgarem ao máximo.

2 - O curso (extensão) AVALIAÇÃO DE PLANOS DE NEGÓCIOS - APIMEC Rio - inicia em
23 de agosto de 2010. Inscrições encerradas. Parabéns ao Prof. Hélio Darwich e aos Profs. José Lachter, Antonio Carlos Leitão, Jackes Bezerra, Luiz Carlos Brasil, e Ana Cláudia!

3 - Sapucaia, RJ, liderará tecnologia e qualidade - http://ping.fm/3JvaU

5 - FINEP é o que há - http://ping.fm/vNLhn

6 - É pra já - http://ping.fm/uQjP9

7 - Filatelista - http://ping.fm/SngTG

8 - Brasil dependente? http://ping.fm/dSVQg

9 - Embrapa, qualidade e inovação: http://ping.fm/H3xPI

10 - Marketing fofo - http://ping.fm/GJi1K clique, vale a pena.

11 - Brincadeira: http://ping.fm/3nnFu

12 - Cliente participa da criação - http://ping.fm/AZaKE

13 - Comendo: meio ambiente e inovação - http://ping.fm/asShc

14 - Macintosh era porcaria - http://ping.fm/okUa0

15 - O chip vai ficar neurótico? - http://ping.fm/1HTon

16 - Carência de mão-de-obra especializada - http://ping.fm/sVXBM


Muito grato,

abraço,

José Carlos
21 9177 5527, 24 8817 2655
SKYPE: qualivida8
MSN: qualivida8@hotmail.com
PLAXO: http://ping.fm/xu0KZ
LINKED IN: http://ping.fm/kbPlL
"Só há uma forma de aumentar a riqueza de uma nação, e é treinar e desenvolver as pessoas o tempo todo" - Edson de Godoy Bueno, Presidente da AMIL - Assistência Médica Internacional Ltda.