domingo, 31 de outubro de 2010

Carro elétrico da Audi bate recorde após rodar 600 km sem recarregar
A baixa autonomia dos carros elétricos era um dos fatores que mais preocupava em relação à popularização desse tipo de automóvel que não emite gases poluentes
Comentários (0)

Divulgação
carro elétrico da Audi

O Little Lekker Mobil conseguiu viajar de Munique a Berlim, na Alemanha, sem precisar ser recarregado. Autonomia de outros carros elétricos, em geral, não passa dos 70km.

São Paulo - A última quarta-feira (27) marcou uma importante comemoração para o meio ambiente. A automobilística alemã, Audi, juntamente com a empresa DBM, quebrou o recorde de autonomia dos veículos elétricos. O modelo, chamado de Little Lekker Mobil, conseguiu rodar 600 quilômetros, com somente uma carga.
Leia Mais

* 29/10/2010 | Audiência sobre hidrelétrica entre MT e GO será dia 18
* 28/10/2010 | BC: reajuste de tarifas em telefonia e energia será menor
* 27/10/2010 | Consumo de energia no País cresce 7,1% em setembro
* 27/10/2010 | Emissão de gases-estufa atinge menor nível desde 1995

A baixa autonomia dos carros elétricos era um dos fatores que mais preocupava em relação à popularização desse tipo de automóvel que não emite gases poluentes. Os diversos modelos criados até então, não conseguiam chegar a marcas muito superiores a 60 ou 70 quilômetros com uma carga.

Os antigos resultados se tornaram coisa do passado quando o modelo da Audi conseguiu viajar de Munique a Berlim, na Alemanha, sem precisar ser recarregado. O trajeto demorou pouco menos de sete horas, para ser percorrido em sua totalidade, e foi extremamente comemorado pelo Ministro da Fazenda alemão, Rainer Bruederle, que caracterizou o feito como um “salto tecnológico”.

Os alemães não querem ser deixados para trás na corrida pela excelência em um modelo de carro elétrico. Portanto, seguindo os padrões dos governos americanos e japoneses, a primeira ministra da Alemanha Angela Merkel, estima que até 2020, pelo menos um milhão de veículos elétricos estarão circulando pelas ruas do país. A proposta alemã é de que até 2050, os motores à combustão sejam extintos por lá.

O inventor do Little Lekker, Mirko Hannemann, não deu informações detalhadas sobre os custos da construção do carro recordista. Ele apenas garantiu que as baterias são mais potentes e, também, mais baratas do que as tradicionais de lítion-íon. O carro utilizou uma central energética da DBM, que foi desenvolvida com patrocínio governamental, e contou com a parceria da empresa Lekker Energie, que deu origem ao nome do carro.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ilusões e vitórias | Valor Online http://www.valoronline.com.br/impresso/opiniao/98/328065/ilusoes-e-vitorias?utm_source=newsletter&utm_medium=manha_27102010&utm_campaign=informativo

terça-feira, 26 de outubro de 2010

ISO lança manual sobre segurança da informação
A ISO e a International Electrotechnical Commission (IEC) lançaram um novo manual de conselhos práticos para pequenas e médias empresas sobre como conseguir os benefícios da implementação de uma gestão de segurança da informação, baseada na norma ISO/IEC 27001. O ISO/IEC 27001 for Small Businesses – Practical advice esclarece as dúvidas sobre a segurança da informação e apresenta uma abordagem detalhada às pequenas e médias empresas baseada na ISO/IEC 27001. A norma especifica os processos para permitir a organização a estabelecer, implementar, revisar e monitorar, administrar e manter a gestão da segurança da informação. O objetivo do manual é tranquilizar os clientes e fornecedores das empresas de que a segurança da informação é levada a sério dentro das
organizações que a implementam. Detalhes em: www.iso.org
Hewlett Packard assina acordo com a University of Portsmouth
Com aproximadamente 304 mil colaboradores pelo mundo, a Hewlett Packard fechou um acordo com a University of Portsmouth, no Reino Unido, para formar seus Black Belts. Este grupo seleto de funcionários irá estudar para auxiliar na metodologia de Lean Manufacturing, proposta que tem como finalidade transformar a HP em uma empresa mais ágil e eficiente. A duração prevista para a realização do programa será de 18 meses, sendo que cada profissional irá focar em um objetivo fundamental específico de negócio para que a empresa forme sua base de estudos. Quem participar do programa será nomeado como Black Belt dentro da HP e receberá um diploma de mestrado em Gestão da Qualidade da Universidade. Mais informações: www.ceri.ac.uk
Novo programa de qualidade para a área automotiva
A NSF International está desenvolvendo um programa de certificação automotiva para distribuidores de peças de reposição que irá preencher a lacuna existente na cadeia de suprimentos entre os fabricantes de peças e as oficinas. A Automotive Body Parts Association está trabalhando juntamente com a NSF para identificar as características chave que irão formar a base para o novo programa, que está programado para ser lançado durante o primeiro trimestre de 2011. O programa estará aberto a todos os distribuidores e irá exigir deles ter seus sistemas de qualidade adequados para defrontar-se com a rastreabilidade e questões de qualidade tanto para as partes certificadas e para as não certificadas. Além disso, o programa será projetado para atender às necessidades das oficinas de funilaria, seguradoras e finalmente os consumidores.Saiba mais em: www.nsf.org

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Armínio é o preferido de Serra para a economia | Valor Online http://www.valoronline.com.br/impresso/bndes/2397/326967/arminio-e-o-preferido-de-serra-para-a-economia?utm_source=newsletter&utm_medium=tarde_25102010&utm_campaign=informativo

Home / Blogs / Esquerda, Direita e Centro
Imprimir A A A
Esquerda, Direita e Centro
Esquerda, Direita e Centro
25.10.2010 - 11h30
Compartilhar:

* E-mail
* Twitter
* LinkedIn
* Facebook
* Orkut
* Google Buzz

+ redes
Live del.icio.us Yahoo Technorati Digg Google Rec6 Linkk Sonico reddit StumbleUpon
Alessandro Teixeira ressurge na bolsa de apostas de um eventual ministério Dilma
Angela Pimenta
Comentários (2)

Adormecida nas últimas semanas entre petistas e peemedebistas em função do desencanto trazido pelo segundo turno, a bolsa de apostas para um eventual governo Dilma Rousseff voltou a ganhar fôlego em Brasília.

A razão é a dianteira de Dilma nas pesquisas. Aliás, o nome do gaúcho Alessandro Teixeira, petista histórico e atual presidente da Apex, a agência de promoção de exportações brasileiras, agora vem sendo cotado para o ministério do Turismo.

Teixeira, que tirou férias da Apex para ser um coordenadores da campanha petista, já vinha sendo cotado para os ministérios do Desenvolvimento, Comércio e Indústria e para o de Apoio a Micro e Pequenas Empresas, este a ser criado a partir do Sebrae.

Mas se Dilma ganhar, Teixeira poderia ir para o Turismo, hoje um ministério de menor importância, mas que seria vitaminado para a preparação da Copa de 2014 e das Olimpíadas do Rio em 2016.
Comentários (2)
Compartilhar:

* E-mail
* Twitter
* LinkedIn
* Facebook
* Orkut
* Google Buzz

+ redes
Live del.icio.us Yahoo Technorati Digg Google Rec6 Linkk Sonico reddit StumbleUpon
Tags: Alessandro Teixeira, Apex, Copa de 2014, Dilma Rousseff, MDIC, Ministério do Turismo, Olimpíadas, Sebrae
Último comentário por josé carlos fontes: Então já está certo que a Dilma estatizará a VALE, o SEBRAE e a Banda Larga, só por enquanto... Mal ...
Comentários (2)

*
Termo de uso | Comentários sujeitos a moderação
*
Clique aqui para cancelar a resposta.

josé carlos fontes

Deslogar

Digite aqui seu comentário

Powered by WP Hashcash
*

josé carlos fontes

Politizar a profissional gestão da Vale não tem como ser boa idéia.Criar um Ministério de Apoio às Micro e Pequenas Empresas a partir do SEBRAE é na prát...
25.10.2010 | Ler comentário completo |

josé carlos fontes

Politizar a profissional gestão da Vale não tem como ser boa idéia.Criar um Ministério de Apoio às Micro e Pequenas Empresas a partir do SEBRAE é na prática reestatizá-lo. Estatização é por definição ruim, estatizar o que está dando certo, então, é calamitosa idéia.
25.10.2010 | Ler comentário completo |
*

josé carlos fontes

Então já está certo que a Dilma estatizará a VALE, o SEBRAE e a Banda Larga, só por enquanto... Mal começo...
25.10.2010 | Ler comentário completo |

josé carlos fontes

Então já está certo que a Dilma estatizará a VALE, o SEBRAE e a Banda Larga, só por enquanto… Mal começo…
25.10.2010 | Ler comentário completo |

Expandir todos os 2
Angela Pimenta
Chefe da sucursal da EXAME em Brasília, revela os bastidores das decisões tomadas pelos Três Poderes e seu impacto na economia. apimenta@abril.com.br

Dilma vai estatizar a Vale, o SEBRAE e a Banda Larga (por enquanto...).

sábado, 23 de outubro de 2010

Denúncia | 23/10/2010 15:16
Compartilhar:

* Twitter
* LinkedIn
* Facebook
* Orkut
* Google Buzz

+ redes
Live Sonico del.icio.us
Secretário da Justiça recebeu pedido de dossiê, diz Veja
Gravações entre dirigentes do Ministério da Justiça revelam pressões do Palácio do Planalto para a fabricação de dossiês
EXAME.com
Comentários (0)

São Paulo - Gravações entre os principais dirigentes do Ministério da Justiça publicadas pela revista Veja desta semana revelam pressões do Palácio do Planalto para que a Pasta use a Polícia Federal e seus meios investigativos para produzir dossiês contra inimigos e proteger dirigentes do governo enredados em denúncias de crime. Em um dos diálogos, Pedro Abramovay, que na época era secretário de Assuntos Legislativos diz ao então secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior: "Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho (chefe de Gabinete da Presidência da República) pra fazer dossiês. (...) Eu quase fui preso como um dos aloprados", queixa-se. Tuma Júnior perdeu o cargo em junho e Abramovay o sucedeu.
Leia Mais

* 23/10/2010 | Minas deve ser palco final da disputa eleitoral
* 23/10/2010 | Após animar militantes, PT teme prejuízo
* 23/10/2010 | Dilma nega pedidos de dossiês a secretário de Justiça
* 23/10/2010 | Serristas entrarão com ação por tumulto no Rio


Segundo Veja, a conversa mais longa, de 50 minutos, foi gravada em janeiro, no gabinete de Tuma Jr. Nela, os interlocutores discutem a sucessão do ministro da Justiça, Tarso Genro, que deixaria o cargo em fevereiro. Abramovay revela desejo de trabalhar na ONU. Em tom de desabafo, afirma que já não conseguia conviver com a pressão de Dilma (supostamente, a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff), e Gilberto Carvalho, em torno da produção de dossiês contra adversários. Para Abramovay, a nomeação de Luiz Paulo Barreto para a vaga de Genro tornaria a pressão pior ainda, "pela falta de força política do novo ministro". Barreto é funcionário de carreira.

Com a saída de Genro, Barreto foi designado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para cumprir o mandato tampão. "Isso (o cargo) é maior que o Luiz Paulo (...) agora eles vão pedir (informações para dossiês) para mim... pedir para a polícia (federal)", desabafou Abramovay na ocasião, conforme a transcrição publicada.

Abramovay disse à revista que nunca recebeu pedido algum para fazer dossiês, não participou de suposto grupo de Inteligência da campanha de Dilma, nem teve de se esconder. Acrescentou que sempre exerceu funções públicas no governo desde 2003. Procurado pelo jornal O Estado de S.Paulo, ele informou por intermédio da assessoria de imprensa que não faria qualquer comentário adicional até tomar conhecimento do conteúdo dos áudios.

Para o ministério, as revelações de Tuma seriam fruto de vingança do ex-secretário, demitido do cargo, em junho passado, sob a suspeita de envolvimento com o chinês Li Kwok Kwen, preso como chefe de um esquema de fraudes em importação de produtos eletrônicos, conforme série de reportagens publicadas pelo Estado em maio.

Ressentido, Tuma Jr saiu atirando: "A verdade virá à tona! Vão surgir fatos que vocês vão se arrepiar, aguardem", avisou, em entrevista, após ser exonerado por Barreto. O ex-secretário jurou inocência e afirmou que foi vítima de uma conspiração de setores mafiosos contra seu trabalho, com a participação de políticos e dirigentes do próprio governo. "Tem muita gente envolvida, políticos também", afirmou. "Vocês verão coisas cabeludas! Confio na Justiça, o tempo vai restabelecer a verdade", ameaçou.

Barreto negou que sua pasta tenha sido exposta a pressão do Planalto em torno da candidatura governista e também informou que requisitou à Veja os áudios para se manifestar sobre as acusações com mais propriedade.

7/10/2010 - Anvisa lança selo de segurança para medicamentos

Quem comprar um medicamento nas farmácias brasileiras poderá conferir, no próprio estabelecimento, se o medicamento é verdadeiro. É que, a partir de janeiro de 2012, cada caixa de medicamento conterá um selo de segurança fornecido pela Casa da Moeda que será reconhecido por leitores óticos em todas as farmácias e drogarias do país. A autenticidade do produto será indicada quando o consumidor aproximar a etiqueta de segurança ao visor do terminal ótico.

O objetivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é minimizar os riscos causados pela existência de medicamentos falsificados, roubados, sem registro ou contrabandeados, no mercado nacional.

“É uma medida que vai garantir ao consumidor um mecanismo seguro de saber na própria farmácia se o medicamento é verdadeiro. Além disso a falsificação desta etiqueta hoje é praticamente impossível”, afirmou o diretor presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello.

Etiquetas de segurança

O modelo de etiqueta desenvolvido é simples e de fácil reconhecimento pelo usuário final. Os selos, autoadesivos, serão aplicados diretamente nas embalagens secundárias (caixa) dos medicamentos e terão um marcador especial, único e exclusivo, reconhecido apenas pelo Leitor Específico de Autenticação. Cada etiqueta terá, ainda, uma numeração individual não repetitiva (Identificador Único de Medicamento – IUM), que será a ferramenta de base para o sistema eletrônico de rastreabilidade.

Não serão produzidas etiquetas diferenciadas por estado ou fabricante de medicamento. Todas as etiquetas autoadesivas, em todo o país, terão o mesmo formato e características físicas.

Principais características de segurança das etiquetas:

- padrão único, no tamanho de 19 X 25 milímetros;
- existência de fibras e micro esferas coloridas, visíveis sobre luz ultravioleta;
- micro cortes para proteção contra tentativas de violação;
- existência de número serial, de 13 dígitos. Os dois primeiros dígitos representam os dois últimos algarismos do ano em que a etiqueta foi impressa, e os 11 números seguintes representam uma sequência numérica, não repetitiva, dentro do ano em que a etiqueta for impressa. Não existirão etiquetas com números repetidos;
- código bidimensional Datamatrix impresso, que corresponderá ao respectivo número de série da etiqueta;
- marcador invisível de autenticação. Este marcador permitirá o reconhecimento da etiqueta pelos leitores que serão disponibilizados às farmácias e drogarias. Esses leitores serão específicos para essa finalidade e somente eles poderão fazer a leitura dos marcadores das etiquetas.
- etiqueta impermeável, não ocorrendo a penetração de óleo ou produtos químicos;
- etiqueta resistente à água e à umidade. Possui resistência à exposição prolongada ao sol, não apresentando alterações em sua coloração.
- etiqueta não apresentará, com o tempo, deformação em seu formato;

Leitor Específico de Autenticação

Para a leitura das etiquetas, a Anvisa solicitou à Casa do Moeda a produção de leitores óticos, desenvolvidos especialmente para reconhecer o marcador invisível de autenticação inserido no selo. O equipamento funcionará por meio do contato da etiqueta com o visor e, automaticamente, fará a leitura e o reconhecimento da autenticidade do elemento de segurança da etiqueta. Luz verde e sinal sonoro do equipamento indicam que o medicamento é verdadeiro.

Todos os leitores fixos possuirão números individuais e lacres de inviolabilidade de fácil identificação visual para o consumidor e para os agentes de fiscalização. Qualquer tentativa de violação dos lacres ficará evidente: além da impressão do número serial, os lacres possuirão impressões de segurança.

A tecnologia utilizada na fabricação dos leitores específicos de autenticação da Casa da Moeda do Brasil é robusta e segura. Os testes de confiabilidade de leitura indicam 100% de confiabilidade.

Cada farmácia terá um equipamento de leitura instalado em área de fácil acesso para uso livre e gratuito dos consumidores de medicamentos. A Casa da Moeda do Brasil efetuará a entrega dos leitores para todas as farmácias regularizadas na Anvisa, sem nenhum ônus para o estabelecimento. Leitores portáteis também serão entregues à Agência para serem utilizados nas ações de fiscalização.

Mercado

O valor do selo será de R$ 0,07, sem a incidência de impostos. Como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é variável nos diversos Estados da Federação, os preços das etiquetas terão variação conforme o Estado.

Verifica-se que, sobre o mercado total, o impacto do valor do selo é de 0,05% (média). Sobre o mercado de produtos de até R$ 5,00, o impacto do selo é de 2,58% (média).

“O custo do selo no custo total de produção do medicamento é muito baixo, logo o governo não vai aceitar nenhum tipo de aumento de preço dos medicamentos por conta da instituição do selo”, informou o diretor Dirceu Raposo de Mello.

Rastreabilidade

Em 2010, a Anvisa iniciou interlocução com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), por meio de representantes da Receita Federal do Brasil e das Secretarias Estaduais de Fazenda, para inclusão do número Identificador Único de Medicamento (IUM) como dado das Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) do setor farmacêutico.

A NF-e será usada como meio transmissor dos números IUM, desde os fabricantes até os distribuidores varejistas de medicamentos. A associação do IUM às demais informações fiscais constitui-se um dos principais pilares do Sistema Nacional de Controle de Medicamento. Por meio da NF-e, será possível recuperar informações históricas e geográficas sobre o caminho percorrido pelos medicamentos, desde sua produção até a entrega ao consumidor.

O teste-piloto virtual para o uso da NF-e está em fase de finalização. A partir de 1º de janeiro de 2011, já estará disponível na NF-e o campo destinado ao IUM para preenchimento pelas empresas farmacêuticas em todas as transações comerciais envolvendo medicamentos.

Histórico

Para aprimorar continuamente os mecanismos de rastreabilidade e autenticidade de medicamentos no país e dar uma resposta efetiva à informalidade, foi criado o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, por meio da lei 11903/09.

A lei prevê que o Sistema será implantado gradualmente em até três anos.

Nesta quarta-feira (6/10), a Anvisa assina nova instrução normativa que define os prazos para a implantação do sistema de rastreamento de medicamentos. A norma será publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (7/10).

Só em 2010, a Agência apreendeu 53.575 mil unidades de medicamentos falsificados e contrabandeados e 62,9 toneladas de medicamentos sem registro. “Hoje nós estamos articulados com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as polícias civis e as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios para combater a fraude”, informou Raposo de Mello. “A Anvisa foi criada para combater a falsificação de medicamentos, mas, na prática, o instrumental que havia antes era muito frágil”.

Fonte: Anvisa

13/10/2010 - Recall automóveis Kia
A Kia Motors do Brasil convocou, em 8 de outubro, os proprietários dos veículos Kia Sorento e Kia Mohave com números de série dos chassis abaixo relacionados a agendarem junto a uma concessionária da marca, a partir de 13 de outubro, a substituição do chicote de iluminação das portas.
KIA SORENTO do chassi 024965 a 109101
KIA MOHAVE do chassi 045253 a 060088
No comunicado, a empresa informa que algumas unidades destes modelos apresentaram falhas no chicote de iluminação das portas, podendo vir a comprometer o funcionamento da referida iluminação.
Para mais informações, os proprietário podem utilizar o telefone 0800 7711011 ou o site www.kiamotors.com.br
A Fundação Procon-SP entende que por se tratar de possibilidade de acidente com risco à saúde e segurança dos usuários e de terceiros, o atendimento ao consumidor deve ser de imediato. Atenção: o recall envolve os modelos adquiridos da concessionária ou de pessoa física e não há prazo limite para atendimento à campanha. Se o consumidor tiver qualquer dificuldade para efetuar o reparo/substituição, deve procurar um órgão de defesa do consumidor.

O Procon-SP orienta os consumidores sobre seus direitos e acompanha atentamente convocações desse tipo, como procedimento incorporado à sua dinâmica de trabalho. A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.

Fonte: Procon-SP

14/10/2010 - Recall de teto solar

A Webasto Sistemas de Conforto Ltda convocou, em 10 de outubro, os proprietários de automóveis com tetos solares modelo Hollandia 700, abaixo identificados, montados em veículos após a saída da fábrica (não se aplica àqueles instalados na fábrica), para troca de um componente desta linha de tetos solares:

Tetos solares modelo Hollandia 700 produzidos entre 1º de janeiro 2002 e 19 de maio 2009 com números de série 6000000 - 6396298.

No comunicado, a empresa informa que existe a possibilidade de ocorrer o descolamento da cola adesiva entre o vidro e a moldura de metal nos produtos, havendo risco de desprendimento total do painel de vidro do teto solar enquanto o veículo estiver em movimento. A empresa salienta que tal situação ocorre gradualmente, devendo ser observada pelo consumidor a presença de ruídos, vibrações, separação visual da cola e/ou vazamento de água.

Para mais informações a Webasto disponibiliza o telefone (0XX19) 3343-5900 e o site www.sunroofcheck.com

A Fundação Procon-SP entende que por se tratar de possibilidade de acidente com risco à saúde e segurança dos usuários e de terceiros, o atendimento ao consumidor deve ser de imediato.

O Procon-SP orienta os consumidores sobre seus direitos e acompanha atentamente convocações desse tipo, como procedimento incorporado à sua dinâmica de trabalho. A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.

18/10/2010 - Recall Peugeot
A PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. convocou, em 15 de outubro, os proprietários dos veículos abaixo identificados a comparecerem à rede de concessionários da marca para realização de nova atualização do programa de gestão de iluminação exterior do veículo:
Modelo

Chassi
307 Coupé Cabriolet - 2007 e 2008

inicial 7S009244 chassi final 8S011331
307 Station Wagon, modelos - 2007 e 2008

inicial 7S009634 chassi final 8S011440
307 Sedan - 2008 e 2009

inicial 7S009634 chassi final 8S011440
307 Hatchback

inicial 8G076137 chassi final 9G036907
A Peugeot esclarece que entre os intervalos de chassis relacionados há veículos que não estão inclusos neste recall. Para confirmação, deve-se contatar o SAC da empresa.
No comunicado, a empresa informa que já foi promovida uma campanha de atualização, porém, em uma parcela dos veículos envolvidos a atualização pode não ter sido bem realizada. Esta modificação evitará que a posição do comando de acionamento da iluminação externa do veículo seja mal detectada pelo sistema, o que poderá provocar um apagamento dos faróis sem a solicitação do condutor. A eventual ocorrência de uma pane pode prejudicar as condições de visibilidade, devido ao apagamento dos faróis, podendo em casos extremos causar acidentes.
Para mais informações a Peugeot disponibiliza o telefone 0800 703 2424 ou o site www.peugeot.com.br
A Fundação Procon-SP entende que por se tratar de possibilidade de acidente com risco à saúde e segurança dos usuários e de terceiros, o atendimento ao consumidor deve ser de imediato. Atenção: o recall envolve os modelos adquiridos da concessionária ou de pessoa física e não há prazo limite para atendimento à campanha. Se o consumidor tiver qualquer dificuldade para efetuar o reparo/substituição, deve procurar um órgão de defesa do consumidor.

O Procon-SP orienta os consumidores sobre seus direitos e acompanha atentamente convocações desse tipo, como procedimento incorporado à sua dinâmica de trabalho. A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.

Fonte: Procon-SP

19/10/2010 - Recall Honda

A Honda Automóveis do Brasil Ltda. convocou, em 16 de outubro, os proprietários dos veículos abaixo identificados a comparecerem a uma das concessionários da marca para aplicação gratuita de proteção suplementar no sensor do pedal do acelerador.

New Fit: ano/modelo 2009 em diante, chassi final de 9Z100001 a BZ103544
Honda City: ano/modelo 2010 em diante, chassi final de AZ100032 a BZ110022

A Honda informa que, em função do modo de limpeza interna do veículo, poderá ocorrer a penetração de detritos da parte interna do sensor do acelerador e, em casos extremos, poderá haver dificuldade em reduzir a rotação do motor, com risco de acidente. Para mais informações e agendamento do serviço, a empresa disponibiliza o telefone 0800 775 5346 e o site www.honda.com.br/recall

A Fundação Procon-SP entende que por se tratar de possibilidade de acidente com risco à saúde e segurança dos usuários e de terceiros, o atendimento ao consumidor deve ser de imediato. Atenção: o recall envolve os modelos adquiridos da concessionária ou de pessoa física e não há prazo limite para atendimento à campanha. Se o consumidor tiver qualquer dificuldade para efetuar o reparo/substituição, deve procurar um órgão de defesa do consumidor.

O Procon-SP orienta os consumidores sobre seus direitos e acompanha atentamente convocações desse tipo, como procedimento incorporado à sua dinâmica de trabalho. A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.

Fonte: Procon-SP

PORTAL BANAS QUALIDADE :: CONTEUDO » Notícias
20/10/2010 - Informação sobre recall no Renavam

A partir de novembro, o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) vai informar se o veículo foi alvo de recall e indicar, inclusive, se o proprietário o levou para reparo. A regra é fruto de um convênio para troca de informações assinado no dia 14/10 entre a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

A medida é positiva, pois garante o direito à informação, um dos pilares do direito do consumidor. Para quem compra um carro usado, por exemplo, é fundamental saber se o automóvel tinha algum defeito e, principalmente, se o reparo foi realizado.

"O recall é procedimento exclusivo para situações que afetam a saúde e a segurança do consumidor e, portanto, é dever do proprietário atender prontamente o chamado da montadora, assim como é direito de um futuro comprador saber se o problema foi solucionado", destaca Daniela Trettel, advogada do Idec.

Vale lembrar que quando um produto é alvo de recall, o reparo deve ser realizado sem nenhum custo para o consumidor e não há prazo para encerrar o atendimento.

Incentivo
Além de preservar o direito à informação, incluir o dado no Renavam do veículo deve estimular os proprietários a levar o carro para reparo. Esse "incentivo" se mostra importante uma vez que, apesar de o recall ser um instrumento de segurança e para a defesa do consumidor, entre 30% e 40% dos proprietários de veículos chamados por montadoras não atendem à convocação, segundo dados do Ministério da Justiça.

A questão da possível desvalorização do veículo pela inclusão do dado no documento, para o Idec, é secundária. "Basta o consumidor agir diligentemente e seu carro não será desvalorizado", enfatiza Trettel.

22/10/2010 - Motos Kasinski
A Kasinski Fabricadora de Veículos Ltda., empresa do Grupo Zongshen convocou, em 21 de outubro, os proprietários de motos modelos Comet e Mirage 250, ano de fabricação 2009 e 2010, abaixo discriminadas a entrarem em contato com a Central de Relacionamento com o Cliente da marca para agendar inspeção e, se necessário, ajuste do ângulo de posição do sensor do acelerador da moto.
Modelo Comet GT 250 chassi 93FGT2509AM002453 a 93FGT250ABM003418
Modelo Comet GT 250R chassi 93FGR2509AM002054 a 93FGR250ABM005293
Modelo Mirage 250 chassi 93FMR2509AM004078 a 93FMR250ABM005911
No comunicado, a empresa informa que algumas unidades, dentre as citadas acima, podem apresentar, sob condições específicas (instabilidade da marcha lenta devido à posição do acelerador fora do ângulo especificado), o desligamento involuntário do motor quando em baixa rotação e, consequentemente, risco de acidente.
Para mais informações a Kasinski disponibiliza o telefone 0800 775 9595 ou o site www. kasinski.com.br/recall. Ainda segundo a empresa, haverá atendimento na Central de Relacionamento aos sábados das 9h às 18h, até o dia 30/10.
A Fundação Procon-SP entende que por se tratar de possibilidade de acidente com risco à saúde e segurança dos usuários e de terceiros, o atendimento ao consumidor deve ser de imediato. Atenção: o recall envolve os modelos adquiridos da concessionária ou de pessoa física e não há prazo limite para atendimento à campanha. Se o consumidor tiver qualquer dificuldade para efetuar o reparo/substituição, deve procurar um órgão de defesa do consumidor.

O Procon-SP orienta os consumidores sobre seus direitos e acompanha atentamente convocações desse tipo, como procedimento incorporado à sua dinâmica de trabalho. A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.

Fonte: Procon-SP

21/10/2010 - 18:50 - Antonio Machado
A análise simplista sobre as ações do governo para tentar conter a avalancha de dólares rumo ao país - e, assim, a valorização do real - toma o enunciado como o todo e omite as partes que compõem a intenção.
Se a Selic estivesse em linha com os juros das economias ricas, hoje de 0 a 2% ao ano, o país só atrairia o interesse do capital genuinamente cativado pelo potencial da economia brasileira.
A Selic supera seus equivalentes nos EUA, na zona do euro e Japão não por imperícia do BC, mas porque a demanda doméstica, antes e depois da crise, corre a um ritmo acima do que a produção interna é capaz de absorver, gerando o vazamento de consumo atendido por importações. (os sublinhados são sempre meus)
Aos poucos, a partir de 2006, antes que houvesse crise global, os superávits da balança comercial começaram a encolher, resultado de importações crescentes e exportações evoluindo a passo menor – e isso não bem por falta de demanda externa e mais pelo consumo aqui mesmo de produção potencialmente exportável. Ai está o imbróglio.
Tal tendência virou o superávit das contas externas consolidadas, panorama vigente entre 2003 e 2007, em déficits crescentes de 2008 em diante. O superávit comercial caiu de US$ 46,5 bilhões em 2006 para previstos US$ 18 (U$ 15) bilhões este ano.
E o saldo do consolidado das contas externas saiu de superávit de US$ 13,6 bilhões em 2006 para déficits, que vão a US$ 49,5 bilhões este ano, a projeção da Fazenda, ou a mais de US$ 51 bilhões, segundo outras fontes.
Isso antes de os EUA anunciarem a emissão de dólares como maneira de estimular sua economia, reduzir importações e incentivar suas exportações. Já há quem preveja mais de U$ 80 bi de déficit no balanço de pagamentos em 2011.
Essa é a grande preocupação: como financiá-los sem risco, já que a crise voltou ao mundo, e com qual qualidade. Investimento direto de multinacionais é superior, porque estável, entra para ficar. Já o hot money financeiro procura papéis da dívida pública e ações, e chega sem desfazer a mala. A qualquer ruído, cai fora.
Sem agravamento da crise externa, havia o consenso de que déficit na faixa de até 3% do PIB, estando hoje pouco acima de 2,5% e com tendência de passar de 3% ano que vem, é financiável sem dor. Mas seria de alto risco com a rebordosa das grandes economias globais.
Mas, O mundo está outra vez pisando em falso. EUA vão para a emissão de dólares para tentar injetar oxigênio no consumo interno e para enfraquecer ainda mais a moeda e empurrar as exportações. A China, a única economia de porte a manter-se aquecida, aumentou os juros, temerosa da inflação.
Com a economia japonesa virtualmente parada, Alemanha projetando redução do crescimento industrial de 12% este ano para 4% em 2011, Inglaterra anunciando cortes fiscais que vão implicar a demissão de 500 mil funcionários públicos, a França assediada por greves e protestos contra a reforma da Previdência. Elas são as potências econômicas do mundo. Se apertam o cinto, não sobra para ninguém.
No Brasil, está assim: há alguns meses o déficit externo é zerado com hot money. O investimento direto das multis, que sempre cobriu as necessidades de financiamento, já não basta e não deve ir muito além. A vulnerabilidade externa começa a bater à porta. O governo diz que quer fechá-la para o hot money. Legal. Mas vai ter também de esfriar o consumo, hoje a chave que regula a abertura da porta.
http://www.cidadebiz.com.br/conteudo_detalhes.asp?id=53491&iduser=25270

Assunto: Re: OUTUBRO DE 2010: BOA SORTE









Amigas,

Neste ano de 2010, o mês de outubro terá 5 sexta-feiras, 5 sábados e 5 domingos. Isto acontece uma vez a cada 823 anos.
Estes anos são conhecidos como 'money bags'. Passe para 8 boas pessoas e o dinheiro aparece em 4 dias, baseado no fengshui chinês.
Quem parar não recebe, diz aqui.
Bem ... não custa tentar...
bjs

Chefe de gabinete de Lula vira réu em caso de corrupção
Gilberto Carvalho, chefe de gabinete da presidência, é acusado de participar de quadrilha que cobrava propina em Santo André
Comentários (0)

Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL
Gilberto Carvalho, chefe do gabinete do presidente Lula

Gilberto Carvalho é acusado de participar de esquema precursor do mensalão

São Paulo - Uma decisão da Justiça traz de volta um fantasma que acompanha o PT e transforma em réu o partido e o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho. O assessor e o PT viraram réus num processo em que são acusados de participarem de uma quadrilha que cobrava propina de empresas de transporte na prefeitura de Santo André para desviar R$ 5,3 milhões dos cofres públicos. O esquema é o precursor do mensalão do governo petista em Brasília.
Leia Mais

* 22/10/2010 | Dilma perde 1 minuto e meio da propaganda no rádio
* 22/10/2010 | TSE multa Erenice em R$ 20 mil por uso indevido de blog
* 22/10/2010 | Líderes evangélicos batem boca sobre apoio na eleição
* 23/10/2010 | Partidos tentam evitar encontro de grupos no Rio


Na última segunda-feira, a Justiça tomou uma decisão que abre de vez o processo contra os envolvidos. A juíza Ana Lúcia Xavier negou recursos protelatórios e confirmou despacho em que aceita denúncia contra Carvalho, o próprio partido, outras cinco pessoas e uma empresa. A juíza entendeu, no primeiro despacho, em 23 de julho deste ano, que há elementos suficientes para processá-los por terem, segundo a denúncia, montado um esquema de corrupção para abastecer o PT. "Há indícios bastantes que autorizam a apuração da verdade dos fatos por meio da ação de improbidade administrativa", disse.

O jornal O Estado de S.Paulo esteve no fórum de Santo André na quinta-feira para ler o processo e a decisão da última segunda-feira. A Justiça local já enviou para a comarca de Brasília a citação do chefe de gabinete de Lula para informá-lo de que virou réu. No documento, a Justiça pede que Carvalho receba o aviso em sua casa ou no "gabinete pessoal da Presidência da República". O Ministério Público quer que o petista e os demais acusados devolvam os recursos desviados e sejam condenados à perda dos direitos políticos por até dez anos.

A decisão judicial em acatar a denúncia foi celebrada ontem pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da região do ABC, responsáveis pela investigação. "Ao receber a denúncia, a Justiça reconhece que há indícios para que a ação corra de verdade. É um caminho importante para resgatarmos o dinheiro desviado", disse ao jornal O Estado de S.Paulo a promotora Eliana Vendramini. Ela destaca que a Justiça decidiu aceitar a denúncia depois de ouvir a defesa de todos os acusados nos últimos três anos.

De acordo com a ação, o assessor de Lula transportava a propina para o comando do PT quando era secretário de governo do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002. "Ele concorreu de qualquer maneira para a prática dos atos de improbidade administrativa na medida em que transportava o dinheiro (propina) arrecadado em Santo André para o Partido dos Trabalhadores", diz a denúncia aceita pela Justiça. Segundo a investigação, os recursos eram entregues ao então presidente do PT, José Dirceu.

Apontado pelo MP como mandante do crime contra Celso Daniel, o ex-segurança Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra", é companheiro de Gilberto Carvalho na relação de réus. Somam-se ao grupo o ex-secretário de Transportes Klinger Luiz de Oliveira Souza, o empresário Ronan Maria Pinto, entre outros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais sobre corrupção

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tinta-mata-superbacteria-mrsa&id=010160101018

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Estão por declararem seus apoios à candidatura situacionistas: Maguila, Pópó, os irmãos Gracie, Verdugo, e outros lutadores famosos. Arremessadores de pesos e de dardos serão os próximos... kkkkkkkkkkkkkk É dos carecas que os militantes do PT gostam mais... kkkkkkkkkkkkkkkkkk Não sei pra que gastar tanto com eleições, propaganda, urnas eletrônicas etc, se é possível decidir "no braço"... kkkkkkkkkkkkkk Acusar a situação de querer ganhar "no grito" é injustiça: ela quer ganhar é "no braço"... kkkkkkkkk Diziam que a situação faria uma campanha "Paz e Amor". Parece mais "Pancada e Terror": "Por causa de tumulto entre populares, Dilma teve que interromper a campanha em Guarulhos (SP)."

Personagens de histórias em quadrinhos já declaram apoio à campanha situacionista: Brutus (o inimigo do marinheiro Popeye), Brucutu, Hulk (em recente versão vermelha) e O Coisa. Este último encerrou um breve discurso com sua famosa frase política-ideológica-social: "TÁ NA HORA DO PAU!" ... kkkkkkkkkkkkk

terça-feira, 19 de outubro de 2010

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tinta-mata-superbacteria-mrsa&id=010160101018&ebol=sim

NOTÍCIAS DA QUALIDADE
Toyota revela números que apontam avanço em Qualidade
A Toyota informou que a taxa de reclamações de seus consumidores caiu em 80% desde abril deste ano e que os revendedores repararam quase 4 milhões dos 6 milhões de veículos nos Estados Unidos cobertos por seus dois maiores recalls. Os reparos realizados até o momento representam 65% dos que são necessários nos recalls, que começaram em novembro e em janeiro. Dos 2,3 milhões de veículos convocados para os problemas dos pedais de aceleração, mais de 80% foram reparados, enquanto 58% dos 5,4 milhões de automóveis convocados para consertar a falha que pode prender o pedal no tapete do carro foram ajustados. Detalhes em: http://asq.org/qualityprogress/

Produção do Boeing 767 adota as práticas do Lean Manufacturing
A Boeing está introduzindo diversas melhorias na linha de montagem do Boeing 767 para assim ascender a produção e atender a maior demanda comercial e encomenda da Força Aérea dos Estados Unidos. A nova vice-presidente e gerente geral do programa do Boeing 767, Kim Pastega, disse que a fábrica está agora no processo de alteração na produção do modelo 767 para um compartimento único na Everett (fábrica da Boeing), resultando em quase 40% na redução da pegada ecológica. Ao mesmo tempo, a Boeing está investindo em novas ferramentas e técnicas de produção Lean que já estão em ordem nas linhas 737 e 777. Pastera recusa dizer o quão rápido espera produzir os modelos 767 uma vez que todas as melhorias estejam no lugar, mas informa que nas linhas do 777, foi alcançada uma melhoria de 24% em tempo de produção a partir da introdução de técnicas do Lean Manufacturing. Pastera estava com a responsabilidade da fabricação da linha 777 na Everett antes de assumir a gestão do programa 767 em agosto. Mais informações: www.isixsigma.com

Empresas de Saúde devem comunicar erros a todos os pacientes
As empresas de saúde da Inglaterra devem divulgar informações a respeito de erros médicos para todos os pacientes afetados por algum acontecimento – incluindo pacientes que não foram afetados por erros e todos aqueles que passaram por alguma ocorrência, de acordo com estudo recente pelo New England Journal of Medicine. Embora as políticas de divulgação de casos adversos que afetam os pacientes estejam se tornando mais comuns entre as empresas de saúde, elas muitas vezes falham ao resolver como divulgar grandes acontecimentos adversos que podem atingir muitos pacientes. Para mais informações sobre o estudo: www.ahrq.gov
POR JOSÉ CARLOS FONTES, M.Sc.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

GESTÃO, ESTRATÉGIA, QUALIDADE

Coloquei propositalmente no título desse texto as 3 palavras chaves do abstract da minha dissertação. Continuo interessado no relacionamento entre esses 3 conceitos, e interessado em maximizar o índice de êxito nas mudanças destinadas a implementarem novos métodos de gestão.

Algumas outras pessoas também se interessam por tais temas e suas interrelações. E veem a estratégia como decorrência da Qualidade, outras desconsideram a importância da boa gestão, outras acham que “a estratégia é tudo”.

É claro que a estratégia não é tudo. O que seria da mesma sem, antes, a liderança? Afinal, é a liderança a responsável por decidir qual estratégia será adotada pela empresa. E é comum ser a liderança que elabora a estratégia.

E há outros Critérios de Excelencia importantes ao estado da arte para a gestão do desempenho; a estratégia é apenas um dentre eles.

Então, o que é que, no fim das contas, mais influencia (ou às vezes mesmo determina) o desempenho empresarial, no longo prazo?

A estratégia é óbvio tema de longo prazo, mesmo que muitas pessoas consigam (não sei como) pensar em estratégias para assuntos de curto prazo, tipo “a estratégia adotada pelo Coríntians nesse jogo” – incrível, não? Seguindo tal tendencia, poderemos ter de elaborar estratégia até pra comprar um saquinho de pipocas na carrocinha mais próxima. Mas esse é outro assunto, estou saindo do tema.

É o Planejamento Estratégico um método de administração, que se contrapõe, ao menos em parte, a outros métodos anteriormente existentes, como, por exemplo, o método burocrático. Ele caracteriza-se por alinhar a empresa a uma dada direção, a um certo sentido, e por usar metas orientadoras do percurso. O Planejamento Estratégico, portanto, não é uma técnica de gestão, é uma abordagem à mesma, um modo de administrar, em vez de apenas uma técnica. Nele podem e devem ser empregadas todas as técnicas de gestão, inclusive da Qualidade, que contribuam ao caminhar da organização no rumo desejado, na busca pelos resultados planejados.

O PE também não é um dos Princípios (e às vezes nem os tem…). Muito menos uma técnica da Qualidade. E, mesmo se utilizando de metas, quantificações, é inadequado que seja realizado de modo rígido.

Há críticas sérias ao enfoque segundo o qual o êxito a longo prazo é definido pela natureza do negócio e/ou pelo modo como a empresa busca se posicionar em seu setor, que vão desde à deliberada omissão do papel do simples acaso, até às críticas ao excesso de foco.

Existem também provas claras de que o desempenho varia muito entre empresas de um mesmo setor (óbvio), mesmo entre as que buscam adotar posicionamentos semelhantes.

A pergunta então permanence: qual é o fator mais importante ao desempenho empresarial, no longo prazo?

Os mercados bursáteis utilizam uma abordagem qualitativa ao exame e tentativa de previsão de desempenho de uma empresa ao longo do tempo que podem ajudar: a abordagem fundamentalista, muito empregada, por exemplo, por Warren Buffet, o maior investidor individual e ao menos aparentemente o mais bem sucedido.

No início dessa década, a revista Money compilou uma lista das ações que haviam apresentado os melhores desempenhos desde 30 anos atrás (desde o início da década de 70). Em sua grande maioria, as 8 primeiras colocadas pertenciam a setores de enorme grau de competição e rivalidade, ou seja, setores nos quais os ROI e/ou margens de lucro eram muito baixas (Southwest Airlines, Wal-Mart, Kansas City Southern Industries, Walgreen Company, Intel Corporation, Comcast, Circuit City, Forest Laboratories).

A pesquisa concluiu que quando se trata de escolher as melhores na corrida de fundo, tanto o negócio quanto o setor de atuação importam menos, na verdade muito menos, que A QUALIDADE DA GESTÃO da empresa.

Pesquisa anterior sobre as taxas de crescimento de empresas de setores diferentes já denunciara que o índice de expansão do setor não é indicador confiável do crescimento individual das empresas, no longo prazo.

Outra pesquisa anterior, da Booz Allen Hamilton em 1994, concluíra que “empresas que atuam em segmentos maduros (de crescimento lento) tendem a obter retornos superiores em comparação às empresas de setores de crescimento rápido”.

Incrível, não?

Mas é fato, constatado por pesquisas sérias, de pesquisadores e consultorias sérias, e que empregaram as melhores técnicas. Digo isso por que, principalmente nós, adeptos da importancia da inovação, tendemos a crer que os setores mais inovadores são os que tendem a gerar os melhores retornos, mas basta relembrarmos a famosa Matriz de Classificação do Boston Consulting Group (negócios promissores ou start ups, pontos de interrogação, máquinas de fazer dinheiro – vacas leiteiras, ou problemáticos – dogs) pra constatarmos que o senso comum frequentemente nos faz esquecer o que revelam bons estudos, a melhor teoria e a simples verdade apontada pelos fatos.

Se paramos por alguns instantes pra pensar, verificamos facilmente que a maior parte dos planos estratégicos propõem basicamente as mesmas coisas, óbvias: crescer nas áreas de margens mais elevadas, se livrar das áreas menos lucrativas, livar-se de parcerias não-lucrativas e buscar parceiros mais rentáveis, etc.

Isto mostra que normalmente não é difícil descobrir O QUE fazer, qual o rumo, a estratégia, a escolher. Não estou dizendo que a estratégia não é importante, mas que elaborá-la não chega a ser exatamente o que há de mais difícil. Talvez o Planejamento Estratégico seja a abordagem mais citada quando se pesquisa quais técnicas são mais empregadas nas empresas (e o PE não é uma técnica, repito), por que se constitui em exercício intelectual e nem assim tão difícil.

A Análise Estratégica me parece ter mais valor, porque manter a empresa atenta a tudo o que está acontecendo e/ou pode vir a acontecer, tanto no ambiente interno, quanto, principalmente, no ambiente externo, é sem dúvida crucial à sobrevivência organizacional. O Planejamento Estratégico, como Mintzberg defende, tende a reduzir a visão periférica (essencial, na verdade), por sua ênfase excessiva no “foco”, mas também tende a reduzir a flexibilidade necessária à crucial constante adaptação a ambientes instáveis e incertos, sempre hostis.

E o PE frequentemente não é totalmente implementado, tanto devido às mutações ambientais, muitas vezes súbitas e nem sempre previsíveis, quanto devido a erros na implementação. O que nos traz – finalmente – ao fecho do raciocínio: saber o que fazer não é o que determina a taxa de insucessos, o que mais contribui à taxa de fracassos é não saber COMO fazer.

Se você acompanhou o raciocínio até o presente momento, lembrou-se certamente de “EXECUÇÃO” de Bossidy e Charam.

Colocado o bote na direção certa, ou seja, sabendo-se o que fazer, resta o que é na verdade mais difícil: saber tirar o plano do papel, saber colocar a teoria em prática, saber implementar.

É uma arte, em todos os campos: requer conhecimento, habilidades de interação, alocação, monitoração e organização, além de liderança.

Se o PE define O QUE fazer, a avaliação das habilidades acima citadas define QUEM irá fazer.

Mas mesmo o melhor implementador não planeja a estratégia em seus mínimos detalhes pra depois implementá-la rigorosamente de acordo com um cronograma rígido previamente estabelecido.

O melhor implementador formula a estratégia apenas parcialmente, implementa-a, aperfeiçoa-a, amplia-a, reformula-a etc, sempre agindo entre a formulação e a implementação , que se influenciam mutuamente e no mais das vezes evoluem juntas.

Além disso, a implementação não tem como prescindir das boas técnicas; a implementação de qualidade requer adequadas técnicas da Qualidade, afinal, a resposta à pergunta COMO? é sempre uma técnica.

É justamente quando se chega no COMO que se deve buscar as técnicas da Gestão da Qualidade.

Resumindo:

- O Planejamento Estratégico não é por si o que há de mais determinante no êxito organizacional
- A Análise e a Implementação Estratégicas são, no mínimo, tão importantes quanto o PE
- Se Análise, Planejamento e Implementação (e mesmo o Controle) são igualmente importantes, só podemos concluir que o que mais conta pra se obter o êxito organizacional é A QUALIDADE DA GESTÃO
- Saber planejar é bom, mas SABER REALIZAR é crucial.

E, no longo prazo, como já provou KOTLER, o fator que mais tende a determinar o desempenho é a CULTURA ORGANIZACIONAL. E como mudar rumo à cultura organizacional mais adequada é o tema central da GESTÃO DA MUDANÇA. Que fica pra outra oportunidade.

POR JOSÉ CARLOS FONTES, M.Sc.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Banda larga com Telebrás deve ser algo parecido com a antiga telefonia era (e era com a mesma Telebrás).

Banda larga com estatal deve ser igual à telefonia era com a Telebrás.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS DOS SERVIÇOS
POR JOSÉ CARLOS FONTES

SERVIÇO: Trabalho realizado por uma pessoa ou grupo em benefício de outra.
MOMENTO DA VERDADE: qualquer ocasião em que o cliente entra em contato com algum aspecto da organização e forma uma impressão sobre a qualidade de seus serviços.
Serviço é conjunto de atividades – processo - de resultado intangível;
Não há bem sem serviço, nem serviço sem bem: em cada produto, o que varia é a proporção entre bem e serviço;
Nos EUA, atualmente, 91% da mão-de-obra - 137 milhões de empregos – estão no setor terciário da economia: serviços;
A pesquisa Customerize indicou que produtos de confiabilidade grande com muitas funções e a preços reduzidos são hoje considerados exigências básicas: a competição mudou para a prestação de um serviço superior - o que não é fácil de imitar.
Pra refletir: No Brasil, segundo o IBGE, o setor terciário da economia – serviços - gerava, em 2005, cerca de 64% do PIB e respondia por cerca de 69% dos empregos, ou seja, quase e pouco mais que o dobro da indústria e agricultura juntas. E hoje em dia gera ainda mais.

ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE SERVIÇO E BEM:
 O serviço é produzido no mesmo instante da entrega; não pode ser antes;
 O serviço não pode ser inspecionado antes de fornecido;
 O serviço não pode ser estocado;
 O serviço é geralmente produzido no mesmo local onde está o cliente;
 O serviço é muitas vezes produzido por pessoas que estão fora da ação imediata da administração;
 Não há como demonstrar ou fornecer amostras do serviço;
 O valor do serviço depende da experiência vivida por cada cliente;
 Não há como recolher o serviço mal prestado;
 A prestação de serviço geralmente envolve algum grau de interação humana (relacionamento) entre prestador e cliente;
 A qualidade de um serviço é, em sua maior parte, subjetiva, e dependente das expectativas do cliente;
 Quanto maior a quantidade de pessoas e processos que o cliente encontra no fornecimento do serviço, menor a probabilidade de que ele fique satisfeito com a experiência.

A SEQÜÊNCIA SERVIÇO – LUCRO
 Lucro e crescimento dependem da fidelidade do cliente;
 A fidelidade dos clientes depende de sua satisfação;
 A satisfação do cliente depende do valor do serviço;
 O valor do serviço depende da fidelidade dos colaboradores;
 Da fidelidade dos colaboradores depende a produtividade dos colaboradores;
 A produtividade dos colaboradores depende de sua satisfação;
 A satisfação dos colaboradores depende de suas qualidades de vida no trabalho. (Sasser, Schelesinger, Heskett, Reichheld)

OS 12 QUESITOS DO ENVOLVIMENTO DO COLABORADOR
Obtenho o que necessito? no caso quer dizer:
 Sei o que é esperado de mim no trabalho ?
 Materiais e equipamentos necessários ?
Supervisão imediata? no caso quer dizer:
 Faço o que sei fazer melhor ?
 Recebi reconhecimento esta semana ?
 Meu supervisor dialoga comigo ?
 Encoraja meu desenvolvimento ?
Pertenço ao grupo? significa:
 Minhas sugestões contam ?
 Me identifico com a missão ?
 Meus colegas de trabalho são comprometidos com a qualidade ?
 Tenho ao menos um de meus melhores amigos no trabalho ?
Como crescer? significa:
 Progredi no semestre anterior ?
 A organização me dá oportunidades de aprendizado e crescimento ?

GESTÃO DE RH EFETIVA
* Preocupação genuína com as pessoas: um ponto de vista positivo quanto aos colaboradores;
* Boas oportunidades de carreira, treinamento e desenvolvimento;
* Bons programas de compensação, pagam bem;
* Capaz de manter os colaboradores, baixa rotatividade;
* Boa comunicação interna, comunicação aberta;
* Alta Administração comprometida com e apoiadora do RH (recursos humanos);
* Encoraja a gestão participativa.

GESTÃO DE RH INEFETIVA
* Mostra pouca preocupação com a mão de obra, não vêem os colaboradores como importantes;
* Administrada de forma autocrática ou burocrática, rígida e inflexível, comunicações internas ruins;
* Pequeno ou nenhum desenvolvimento dos colaboradores, encarreiramento interno inefetivo;
* Políticas desatualizadas ou não claras, alteradas em tempos difíceis.

TRABALHO EMOCIONAL
 A pessoa que presta serviços precisa ao menos possuir adequadas auto-confiança e auto-estima;
 Depois, deve dispor de alto grau de habilidades sociais;
 Por fim, deve cultivar alto nível de tolerância a contatos.
 Esses três requisitos compõem o que os psicólogos chamam “trabalho emocional”: a pessoa que presta serviços deve envolver intencionalmente seus sentimentos no trabalho.
 O trabalho emocional, desse modo, exige mais que habilidades físicas e mentais: requer amistosidade, cortesia, EMPATIA.
 Boas condições de trabalho, pausas regulares, confiança, apoio mútuo e rodízio de posições, reduzem o estresse oriundo de trabalho emocional.

CONFLITOS NOS SERVIÇOS
Colaboradores principalmente da linha de frente são freqüentemente colocados em situações geradoras de conflitos e estresse.
CONFLITOS ENTRE A PESSOA E A FUNÇÃO (PAPEL)
Representar o papel necessário - a orientação recebida - pode não ser condizente com a personalidade (valores) da pessoa.
1. Dilemas de desigualdade – colocar o cliente em primeiro lugar pode levar a depreciação ou humilhação, mormente se o cliente exige estabelecer superioridade pessoal sobre o prestador;
2. Sentimentos x comportamento – esconder seus verdadeiros sentimentos pode resultar em estresse, se o colaborador não se identificar com o papel;
3. Conflito territorial – prestadores muitas vezes tentam delimitar seu próprio espaço, contra clientes e outros prestadores. Desrespeitos a esse território podem levar a conflito com o próprio papel do prestador.
4. CONFLITOS ORGANIZAÇÃO X CLIENTES – conflitos entre as normas da organização e as exigências dos clientes são a origem mais comum de conflitos ao pessoal do serviço.
5. A principal causa de tais conflitos é o fato de muitas normas focarem muito mais o processo de prestação do serviço que as reais necessidades dos clientes, ou seja, má concepção do serviço.
6. Em uma tal situação, o colaborador é como o marisco entre o mar e o rochedo. Tal tipo de situação só pode ser adequadamente resolvida por um compromisso entre as partes, e requer um mínimo de flexibilidade organizacional, nem sempre existente.
7. As outras maneiras de resolver a situação são ainda piores:
8. - O cliente abandona a organização, às vezes revoltado;
9. - O cliente busca mediação externa (Juizados, PROCON etc).
CONFLITOS ENTRE CLIENTES – em muitos casos o sistema de serviço induz a que alguns clientes influenciem a experiência de outros, geralmente envolvendo o pessoal do serviço no conflito.
Exemplos: fumantes em áreas de não-fumantes, “furação” de fila, desrespeito entre clientes no baile.
Algumas maneiras de prevenir conflitos na prestação de serviços:
- Correta seleção de pessoal;
- Adequado treinamento à função e eventuais mudanças;
- Evitar propaganda geradora de expectativas excessivas;
- Evitar clientes de segmentos diferentes daqueles buscados.
Visando bem cumprir as promessas do serviço, é necessário: contratar as pessoas certas, desenvolver as pessoas, fornecer o apoio necessário, reter as melhores pessoas.
Em vez do que geralmente é feito, o correto é dedicar considerável atenção aos recrutamento e seleção das pessoas, e avaliar, além de treinamento técnico e certificações (know-how) e experiência (background), a orientação a clientes e a serviços.
Competir pelas melhores pessoas – Berry e Parasuraman sugerem “competir pela participação no mercado de talentos”.
Buscar nas universidades, em eventos de RH, em agências especializadas, estimular os funcionários atuais a indicarem candidatos, entrevistar muitos candidatos pra cada função, elevar os padrões de exigências, buscar funcionários mais qualificados.
Contratar com base na competência e inclinação a serviços - além de conhecimentos e experiência (competência) específicos, os candidatos identificados devem ser avaliados também por sua inclinação (atitude) em relação a serviços.
Devido às características essenciais dos bons serviços - confiabilidade, segurança, responsividade, empatia - os candidatos devem ser qualificados por mais que apenas suas competências: pela atitude em relação às pessoas e aos serviços.
Pesquisas mostram que a qualidade do serviço depende de aspectos da personalidade das pessoas da linha de frente, principalmente: solicitude (disponibilidade), atenção (interesse) às pessoas e serviços, sociabilidade (facilidade de relacionamento).
Entrevistas estruturadas em profundidade, entrevistas em grupo, avaliações básicas de personalidade, simulação de trabalho, representação de papéis são úteis a uma criteriosa seleção aqui.
Buscar ser o empregador preferido - ser o empregador preferido do ramo tende a atrair as melhores pessoas. Visando isto, a empresa deve ofertar:
amplo treinamento, amplo apoio, muitas oportunidades de carreira e crescimento, e ótima qualidade de vida no trabalho.
DESENVOLVER AS PESSOAS – contratadas as pessoas certas, a empresa deve treiná-las e trabalhá-las visando o melhor serviço.
Treinar habilidades técnicas e interativas – as empresas mais bem sucedidas dos serviços são as que mais investem, e pesado, em treinamento e são as que mais buscam garantir que o treinamento atenda às metas e estratégias do negócio.
Empowerment – visando atender realmente às necessidades dos clientes, é necessário transferir poder aos colaboradores da linha de frente, a fim de que atendam às diferentes solicitações e possam recuperar eventuais enganos de atendimento.
Empowerment significa dar aos colaboradores a vontade e a autoridade a bem atender aos clientes, mas também o conhecimento e o apoio necessários.
Ter autoridade pra bem atender aos clientes não é suficiente; os colaboradores necessitam também do conhecimento apropriado e das ferramentas adequadas se devem tomar decisões por si próprios.
Os colaboradores, mormente os da linha de frente, querem evitar agir como robôs. Regras e normas em demasia inibem suas decisões: um dos principais indícios de uma organização com empowerment é um manual de normas relativamente fino.
Outro grande indício do empowerment é que muitas decisões, mormente as relativas ao atendimento a clientes, são adotadas em instâncias mais próximas aos clientes, desenvolvendo a capacidade e a coragem das pessoas em ponderar e julgar.
Uma organização com empowerment é flexível, ágil nas decisões e delega autoridade ao pessoal de atendimento aos clientes.
Promover o trabalho em equipe – Já que o serviço é exigente emocionalmente, um ambiente de trabalho em equipe ajuda a aliviar o estresse e as restrições. Colaboradores que integram equipes se sentem melhor apoiados e aptos a manter seu entusiasmo em prestar serviços de qualidade.
FORNECER O APOIO NECESSÁRIO – a fim de que os colaboradores possam prestar um serviço de qualidade, necessitam de sistemas adequados de apoio.
Medir a qualidade do serviço interno – todo mundo é fornecedor de alguém; medições de qualidade dos serviços prestados internamente (apoio) possibilitam o controle e a melhoria contínua desses importantes serviços.
Fornecer tecnologia e equipamentos de apoio – os colaboradores da linha de frente necessitam da tecnologia e do equipamento certos, bem como de condições materiais e design (ergonomia) da estação de trabalho apropriados.
Os processos internos serão orientados aos clientes – devem ser projetados tendo o valor e a satisfação dos clientes em mente.
Em muitas empresas, infelizmente, os processos internos são orientados por burocracia, tradição, foco nos custos, ou outras prioridades internas, o que é a antítese do serviço de qualidade.
RETER AS MELHORES PESSOAS – se a empresa contrata, treina, desenvolve e apóia os colaboradores certos, também deve buscar mantê-los. Considerá-los conquistados fará com que procurem melhores empregos, e sua rotatividade prejudicará a satisfação dos clientes.
Engajar os colaboradores na visão – as pessoas devem compreender como seus trabalhos contribuem à organização e suas metas. Se a direção e as metas são claras e motivantes, é mais provável que as pessoas permaneçam com a empresa, ao longo do seu caminho.
Tratar os colaboradores como clientes – se os funcionários são bem tratados, tendem a continuar na empresa. Muitas empresas estão tratando os colaboradores como clientes, considerando que lhes devem fornecer o produto qualidade de vida no trabalho.
Elas incentivam a participação, dão empowerment, pesquisam a satisfação, comparam suas ações em relação aos funcionários com as de outras empresas e adotam as melhores práticas.
Recompensar os melhores – é óbvio recompensar, mas muitas empresas recompensam outras coisas que não a qualidade do serviço prestado. Medir a indicação, a retenção, a satisfação, e a rotatividade de clientes e funcionários é boa idéia visando premiar pelas coisas certas.
Gerar e manter uma cultura de serviços de qualidade torna-se mais fácil quando a organização presta atenção a todos os detalhes que comprovam A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS NA PRESTAÇÃO DOS MELHORES SERVIÇOS.