quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Olá, algumas notícias de caráter geral:

A EMPRESA MAIS INOVADORA NO BRASIL:
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI167306-16714,00-A+INOVACAO+NA+WHIRLPOOL.html

DA SÉRIE (QUASE INFINDÁVEL) "QUALIDADE EM QUEDA":
http://portalexame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/qualidade-leite-brasileiro-dificulta-exportacoes-598483.html

ESTRATEGISTA PREVÊ DIFICULDADES CRESCENTES PRA INDÚSTRIA:
Com governo e famílias ávidos por consumir, as importações de bens e serviços devem continuar em alta
http://portalexame.abril.com.br/rede-de-blogs/o-negocio-e-o-seguinte/2010/09/20/a-industria-vai-pagar-a-conta/

EVOLUÇÃO DOS PAINÉIS SOLARES FAZ VENDAS MUNDIAIS DISPARAREM:
http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/dupont-preve-vendas-us-1-bi-energia-solar-2010-598492.html

PRÊMIO NOBEL PREVÊ FIM DA ERA DO PETRÓLEO:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fim-era-petroleo&id=010115100921&ebol=sim

SUV BRASILEIRO COMPARADO AO JEEP WRANGLER:
http://portalexame.abril.com.br/inovacao/noticias/segredo-4x4-100-brasileiro-esta-design-571309.html

A VOLTA DO BONDE:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=autobonde-eletrico&id=010170100916

ATÉ QUE A NOTÍCIA É BOA:
http://portalexame.abril.com.br/marketing/noticias/consumidores-brasileiros-exigem-mais-rapidez-preparo-atendimento-598995.html

PLÁSTICO FEITO DA CANA CONTINUA EXPANSÃO:
http://www.brasileconomico.com.br/noticias/braskem-avalia-fabricas-de-polietileno-verde-em-4-paises_91727.html

DESEMPREGO À VISTA:
http://www.brasileconomico.com.br/noticias/aumento-dos-importados-acende-sinal-amarelo-na-construcao_91642.html

BIOTECNOLOGIA A SERVIÇO DA SAÚDE:
http://www.brasileconomico.com.br/noticias/bristol-dispara-estrategia-para-produto-contra-melanoma_91638.html

EMBRAPA, INOVAÇÃO AGORA MULTINACIONAL:
http://www.jcom.com.br/noticia/127034/Embrapa_ganha_autonomia_para_atuar_no_exterior

MAIOR PARQUE EÓLICO DO MUNDO É INAUGURADO:
http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/inglaterra-inaugura-maior-parque-eolico-offshore-mundo-599250.html

QUÁDRUPLA 'BOTTOM LINE"?
http://colunas.epocanegocios.globo.com/bloglider/

LIDERAR OU GERAR AS MUDANÇAS?:
http://www.hsm.com.br/artigos/liderar-ou-gerenciar-mudancas-1

CARRO ELÉTRICO BRASILEIRO:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fabrica-carros-eletricos-brasil&id=040175100916

AS 10 EMPRESAS BRASILEIRAS QUE MAIS DOARAM DINHEIRO A POLÍTICOS COM PROBLEMAS NA JUSTIÇA:
http://portalexame.abril.com.br/blogs/o-negocio-e-lista/2010/09/24/as-10-empresas-que-mais-doaram-a-politicos-com-problemas-na-justica/comment-page-1/#comment-662

O QUE FALTA:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=desafios-brasil-se-tornar-desenvolvido&id=020175100927&ebol=sim

UNESCO: COM EDUCAÇÃO É QUE SE COMBATE A POBREZA
http://portalexame.abril.com.br/economia/noticias/mundo/unesco-educacao-melhor-maneira-combater-pobreza-600153.html

PARCELA DA ENERGIA EÓLICA NA MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL DOBRARÁ ATÉ 2014:
http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/energia-eolica-alcancara-200-gw-final-ano-599839.html

AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA: DEMANDA MUNDIAL DE PETRÓLEO EM QUEDA:
http://portalexame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/demanda-global-petroleo-deve-diminuir-diz-aie-595258.html

GOOGLE ANUNCIA PROJETOS QUE TENTARÃO "SALVAR O MUNDO":
http://portalexame.abril.com.br/tecnologia/noticias/google-anuncia-projetos-tentam-salvar-mundo-599797.html

Muito grato,

abraço,

José Carlos
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"Só há uma forma de aumentar a riqueza de uma nação, e é treinar e desenvolver as pessoas o tempo todo" - Edson de Godoy Bueno, Presidente da AMIL - Assistência Médica Internacional Ltda.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Prezados Green Belts, Champions, Patrocinadores (Diretores) e Parceiros (Controladoria, Assistentes e Orientadores).



(Infelizmente, na correia do dia-a-dia, se não nos disciplinarmos, acabamos deixando para segundo plano, ações de reconhecimento e agradecimento importantes como esta. Por isso, não podia deixar passar...)


É com muito orgulho que compartilho com cada um de vocês este Brilhante resultado!!



O Nosso Programa 6 Sigma é o 2o Melhor do Brasil !!!




Este é um prêmio vem para chancelar um Programa que começou há pouco mais de 1 ano e que vem se solidificando a cada dia, com o apoio de um modelo de Capacidade Analítica diferenciado no mercado e totalmente integrado ao Modelo de Gestão da cia.




E isso só foi possível graças a cada um de vocês que, direta ou indiretamente, deu a sua contribuição.




Por isso, a todos vocês, os nossos agradecimentos pelas contribuições dadas, colaborações prestadas e parcerias sempre presentes.




Muito obrigado e até o 1o lugar !!




Equipe de Estratégia e Análise.



Marcos Paulo Pereira
Gerente de Estratégia e Análise
Diretoria de Gente & Gestão
CONTAX
Site Matriz – Rio de Janeiro
(21) 3131-0268 / 8596-2975
mppereira@contax.com.br
www.contax.com.br



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De: Comunicação Interna AA
Enviada em: quarta-feira, 8 de setembro de 2010 18:23
Para: Todos
Assunto: e-Contax 371 - 8/9/2010


Programa Seis Sigma

O Seis Sigma da Contax é o 2º melhor Programa Corporativo do Brasil. Em evento realizado em São Paulo, no fim de agosto, pelo IQPC (International Quality & Productivity Center), o Programa concorreu com outros 78 projetos de grandes empresas.

O Professor Marcos Paulo é integrante de nossa equipe, na qual Coordena o MBA em Gestão de Projetos e é professor
ainda das Pós em Gestão de Processos, Gestão de Serviços e Logística, além de também integrar a equipe docente do
Aperfeiçoamento em Seis Sigma.

Muito grato,

abraço,

José Carlos
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Demanda global por petróleo deve diminuir, diz AIE
Estimativa para o crescimento da demanda mundial por petróleo ficou basicamente inalterada

Plataforma de Petróleo: preços da commodity devem permanecer oscilando

Londres - A Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou que o volume de petróleo não utilizado nas nações industrializadas em julho se aproximou do recorde atingido em agosto de 1998. Isso indica que os preços da commodity provavelmente vão permanecer oscilando em níveis confortáveis para os consumidores por algum tempo. Em seu relatório mensal, a AIE também alertou que a demanda global deverá diminuir nos próximos meses por causa do lento ritmo da recuperação econômica.

Em julho, os estoques de petróleo nos EUA e em outros países industrializados - que juntos representam 53% da demanda mundial - ficaram em 61,4 dias do que é conhecido como cobertura de demanda futura, medida que dá um quadro geral do consumo de petróleo e do volume de oferta nas unidades de armazenagem. Esse nível está próximo do recorde atingido em agosto de 1998, segundo a AIE, e se compara com o nível médio de cerca de 55 dias registrado no início desta década. Dados preliminares indicam um quinto aumento mensal seguido nos estoques de petróleo em agosto.

A estimativa para o crescimento da demanda mundial por petróleo bruto neste ano ficou basicamente inalterada em 1,9 milhão de barris diários no relatório divulgado hoje pela AIE, em comparação com o publicado em agosto. O consumo está previsto em 86,6 milhões de barris diários, ou 2,2% mais que em 2009. Mas esse aumento projetado deverá diminuir consideravelmente no próximo ano, para apenas 1,5%.

Uma das razões será o menor consumo na China, o maior motor do crescimento mundial da demanda por petróleo bruto. No país, o consumo em 2011 deverá crescer 4,3%, o que representa uma revisão em baixa da estimativa de crescimento de 4,6% feita pela AIE em agosto. A nova projeção representa apenas metade do crescimento que a agência espera neste ano na China, o segundo maior consumidor de petróleo do mundo atrás dos EUA.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) espera que o crescimento da demanda mundial por petróleo seja apenas a metade do nível previsto pela AIE. As informações são da Dow Jones.

http://portalexame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/demanda-global-petroleo-deve-diminuir-diz-aie-595258.html

Brasil terá fábrica nacional de carros elétricos em 2014, afirma empresário
Vladimir Platonow - Agência Brasil - 16/09/2010

O país terá uma frota de veículos elétricos nacionais circulando pelas ruas em 2014. O anúncio foi feito hoje (15) pelo empresário Eike Batista.

A planta será construída ao lado do Super Porto do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense, a um custo inicial de US$ 1 bilhão.

O empresário afirmou que vai buscar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ressaltou que a composição acionária da nova empresa será majoritariamente brasileira.

Há cerca de um mês, outro grupo empresarial anunciou a construção de uma fábrica de motos e bicicletas elétricas, que será construída também no estado do Rio de Janeiro.

Fábrica de veículos elétricos

A produção inicial será de 100 mil veículos, totalmente movidos por baterias elétricas, com tecnologia japonesa e europeia. Eike estimou que, há espaço no mercado brasileiro para uma nova fábrica de veículos.

"A gente está enxergando que, nos próximos dez anos, o Brasil vai consumir 8 milhões de automóveis por ano. Então, tem espaço para gente nova, tem espaço para a indústria nacional, até pelo carinho que o brasileiro teria em comprar um carro bem feito. Vai ser uma empresa nacional, com know-how estrangeiro", disse Eike, durante a Exposição Rio Oil & Gas, que reúne as principais empresas de petróleo e gás do mundo.

O presidente da EBX, considerado o oitavo homem mais rico do mundo, frisou que os carros elétricos representam uma tendência definitiva. Segundo ele, as baterias serão de tecnologia japonesa e o restante do veículo - para cinco passageiros e autonomia de 160 quilômetros - terá concepção e design europeu e brasileiro.

"O negócio do carro elétrico é irreversível. A pessoa que gasta R$ 200 por mês em combustível, num carro elétrico, botando ele na tomada à noite, vai gastar menos que R$ 20. O problema hoje ainda é que o custo inicial da compra do carro está caro, mas o preço das baterias está despencando. Tem uma revolução acontecendo nessa área".

Complexo do Açu

Entre as facilidades do complexo de Açu para abrigar o projeto, Eike citou a sinergia entre o complexo portuário que está sendo construído, pela empresa LLX, de sua propriedade, duas siderúrgicas, de capital estrangeiro, e uma usina termelétrica, além da existência de estradas de ferro e rodovias para escoamento da produção.

"Só pela logística do Açu, a gente ganha US$ 200 por automóvel, o que é muito dinheiro. Os incentivos naturais estão na eficiência da logística. Vão atracar no Porto do Açu os maiores navios conteineiros, a um custo imbatível. Em qualquer país do mundo, você tem que pensar que o mix de algo montado no país possa ser até 50% vindo de fora. Se você agrega os outros 50% de indústria nacional, mais mão-de-obra, você acaba tendo 70% do coeficiente do país. É isso que a gente quer. A indústria brasileira de autopeças, assim que a gente passa de 20 mil unidades [de veículos], ela se instala em volta".

Eike não disse quantos empregos terá, mas informou que cada vaga gerada em uma montadora gera 15 empregos nas empresas da cadeia. O empresário espera entrar com projeto de financiamento no BNDES dentro de 12 meses e que o banco terá interesse em apoiar a iniciativa.

Carro brasileiro

O empresário afirmou que este será o primeiro carro brasileiro, depois da experiência do empresário João Augusto Gurgel, nos anos 70 e 80, que chegou a produzir 43 mil veículos 100% nacionais. "Este é o meu conceito," diz ele.

Perguntado onde Gurgel havia falhado, Eike respondeu: "O Gurgel quis conceber um carro do zero. Na época ele usava motor Volkswagen. Aí ele foi desenvolver um motor próprio, uma caixa de mudança própria e entrou em uma seara complicada".

Eike ressaltou que o veículo elétrico também deverá receber incentivos por conta de questões ambientais, pois não polui e praticamente não produz ruído. Ainda sem nome determinado, ele sugeriu que a fábrica poderia se chamar FBX, de "Fábrica Brasileira de Automóveis", mais a letra X, que aparece em todas suas empresas.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fabrica-carros-eletricos-brasil&id=040175100916

Muito grato,

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José Carlos
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Algumas previsões econômicas que foram levadas a debate nos últimos anos e que foram solenemente ignoradas por decisores nacionais revelam-se a cada dia mais verdadeiras, e o fato de terem sido ignoradas seguramente causou que a nação tenha desperdiçado muitas oportunidades de desenvolvimento:

1) Uma das mais importantes oportunidades desperdiçadas foi a ALCA. Na ocasião, poder-se-ia ter adotado uma série de posições, mesmo que não de adesão total ao acordo. Mas não foi o que foi feito. O país, mesmo sem explicitar, adotou, em relação à proposta americana de acordo de comércio, posição semelhante à adotada pelo ditador venezuelano (ALCA ao impublicável!!!).

Hoje em dia, vários países do Pacto Andino, refiro-me especificamente a Chile, Colômbia e Peru, que estreitaram seus relacionamentos comerciais (e mesmo de outras naturezas) com a potência americana, CRESCEM A TAXAS SUPERIORES À TAXA BRASILEIRA. A Colômbia inclusive, mesmo ainda em meio a uma quase guerra civil, está, neste 2010, ultrapassando a Argentina como a segunda economia sulamericana. O Chile, mesmo ainda se recuperando de devastador terremoto, também cresce mais, e consequentemente gera mais empregos e renda, em termos proporcionais, claro.

Vários países da América Central crescem também a taxas elevadas, inclusive a Costa Rica, que ganhou fábrica da Intel que poderia ter vindo pro Brasil, graças ao nível mais preparado de sua mão-de-obra e a um ambiente institucional também mais favorável. Mesmo o México, que sofreu bastante quando da crise americana de 2008, já se recuperou e, mesmo com a economia yankee se recuperando devagar, cresce novamente a taxas elevadas.

Em troca, o Brasil concordou com a entrada da Venezuela no Mercosul, ignorando a cláusula democrática do acordo. É de se lembrar que a economia venezuelana, graças ao tal "socialismo bolivariano do século XXI" ora em implantação naquele país, tem sido bastante prejudicada e está em severa recessão de 3% a.a., há já 2 anos, e com sabida tendencia de piora. O Mercosul, cujas limitações são conhecidas, terá de carregar mais esse fardo político e econômico, enquanto as economias da América Central e do Pacto Andino avançam a galope.

2) O Brasil tornou-se há alguns poucos anos, um dos poucos, senão o único, países a reconhecer a economia chinesa como economia de mercado. Tal decisão em muito vem facilitando a penetração dos produtos chineses no mercado brasileiro, em detrimento da nossa indústria. Mesmo outros mercados outrora explorados pelos produtos brasileiros, como acontecia na Àfrica e América do Sul, vêm sendo invadidos e dominados pelos chineses, nos gerando perdas sucessivas.

Por exemplo, dos 42 navios já encomendados pela Petrobras junto aos estaleiros nacionais pra trabalharem no chamado Pré-Sal, todos, repito, TODOS, serão construídos com aço produzido na China; aço esse por sua vez feito a partir de minério de ferro comprado junto à VALE, que sai do país, vai ser processado na China e volta como aço melhor e mais barato que o aqui produzido.

Esse êrro já é inclusive reconhecido e os responsáveis por tal decisão se arrependem, mas nada fazem a respeito.

3) Desde já vários anos o país foi colocado em rota de crescimento econômico. Crescimento, muito mais que desenvolvimento. Bolsa Família, crédito consignado, aumentos significativos do salário mínimo, facilitação e expansão do crédito em geral e em particular pelos bancos públicos, etc, todos muito justos, mas desacompanhados de série de correspondentes medidas nos campos da produção e da educação.

A falta de adequados estímulos (via criação de ambiente econômico mais favorável, leia-se reformas econômicas que não foram encetadas nas áreas trabalhista, previdenciária, etc, privatizações - ao contrário, voltou a crescente estatização - concessões, enfim...) à produção, a redistribuição de renda e o inchaço do crédito levaram a que o crescimento do país esteja ocorrendo pelo lado do consumo, que a indústria, mesmo crescendo bastante, não consegue acompanhar.

A consequencia é o ínício de problemas com o balanço de pagamentos, cujo déficit acabará tendo que ser coberto pelas reservas e que, se se tornar rotineiro, pode vir a se tornar problema da maior gravidade.

Se observarmos as curvas que representam o crescimento do PIB nacional nos últimos anos e a que representa o crescimento do crédito, veremos que a primeira é facilmente explicada pela segunda.

O crescimento, desse modo, dá-se de forma desequilibrada e insustentável a curto e longo prazos.

O endividamento das famílias é crescente e do mesmo vem falando com ênfase o crescente índice de inadimplencia. Vale notar que a crise americana de 2008 aconteceu justamente pelo endividamento excessivo dos consumidores, que, a certa altura, não conseguiram mais saldar seus compromissos, iniciando a dêbacle do setor imobiliário e hipotecário que em seguida se expandiu pela economia inteira. É claro que estamos ainda longe disso, mas o endividamento médio do brasileiro já mais que dobrou desde 2003 e, a continuar nesse ritmo de crescimento, pode se tornar inadministrável ainda nesta década.

A ênfase na produção de bens primários, necessários ao atendimento das necessidades das classes mais humildes, em ascensão, o relativo abandono do relacionamento com a economia mais avançada, a opção preferencial pelos países mais pobres no comércio exterior e a eterna falta de adequada atenção à educação e à qualificação da mão-de-obra, aliada ao desprezo da gestão como instrumento de progresso, fizeram com que o país venha se tornando a cada dia mais uma economia "comoditizada", fadada à produção predominante de bens padronizados e portanto de pouco valor agregado.

Há alguns anos a pauta das exportações brasileiras mostrava a predominancia de bens manufaturados, de razoável grau tecnológico (a proporção era de 60% contra apenas 40% de produtos "básicos"). Hoje tal proporção se inverteu: 40% de produtos de valor agregado e 60% de produtos de menor valor.

Segundo declarou explicitamente o presidente do IPEA, "a China se tornou a fábrica do mundo; a Índia, o escritório do mundo, e o Brasil, a fazenda do mundo."

4) Como consequencia do descaso da importancia da gestão como instrumento de progresso, a nação perde continuamente competitividade. Competitividade é qualidade mais produtividade mais custos. Como o chamado Custo Brasil é muito grande (e mesmo crescente), já que a produtividade no Brasil é pequena (relatórios de pesquisas da MCKinsey confirmam), e a qualidade vem sendo relativamente abandonada, a competitividade nacional sofre, e há mais de duas décadas a participação brasileira no comércio mundial, a despeito de todo o crescimento do PIB e de todas as viagens ao estrangeiro pra promover o comércio, não passa de mero 1%.

A indústria (e, recentemente, a agricultura e até os serviços), além de continuamente perderem mercados no exterior, perde participação no próprio mercado interno. Os estrangeiros compram cada vez maior parcela das empresas brasileiras. Veja a atual tentativa de compra da TAM pela Lan Chile, e a entrada no país da rede de cafeterias Starbucks, etc.

Embora não esteja acontecendo desindustrialização, muito pelo contrário, a indústria cresce bastante no âmbito interno, há constante desnacionalização. E a indústria, serviços etc, cresce nos setores mais tradicionais, mais comoditizados, em vez de nos mais avançados.

5) Os decisores optaram por fazer a maior empresa do país, orgulho nacional, empreender um projeto que nos parece desde o início destinado ao fracasso. Desde fins de 2007, quando a Petrobras Abastecimento recebia seu primeiro Prêmio Nacional da Qualidade, vem aquela empresa fazendo sucessivos anúncios de descobertas no que convencionou denominar "Pré-Sal".

A despeito de todas as tendencias internacionais apontarem ao ocaso da indústria petrolífera, e a demanda de petróleo no mundo vir caindo, a empresa vem sendo levada a investir várias centenas de bilhões de dólares visando extrair petróleo sob lâminas dágua superiores a 5.000 metros.
Para isso, a empresa vem sendo levada a se endividar a ponto de agencias de classificação de risco pensarem em rebaixar sua classificação de risco.

A empresa também arcará com os riscos de algum acidente ambiental, que, principalmente depois do que ocorreu com a British Petroleum no Golfo do México, parece cada vez mais provável. Notícias sucessivas dão conta do mau estado de conservação de muitas plataformas de exploração da Petrobras, tendo sido várias delas interditadas em seguida pela própria empresa.

E além do risco de endividamento excessivo, dos riscos ambientais com os quais ainda não se sabe lidar a uma profundidade às vezes de até 7 km, há o que avalio como o mais provável de todos: o risco na comercialização.

Tais campos e poços, pelo inédito grau de dificuldade de exploração que apresentam, tendem a necessitar de muito tempo pra começarem a gerar volume de produção compensador. Tempo estimado em quase uma década.

E até lá, qual será a importancia e o preço do petróleo? Notícia após notícia mostram que o mundo já emprega mais pessoas nas energias renováveis (biomassa, solar e eólica) que no setor de petróleo e gás, que a demanda de petróleo está e tende a permanecer em queda e que muitos novos campos produtores de petróleo estão entrando e/ou por entrar em operação.

Aumento constante de oferta e redução contínua de demanda (por redução de consumo e substituição cada vez mais intensa) são receitas certas pra queda do preço.

Por outro lado, devido às suas intrínsecas dificuldades de exploração o petróleo a ser gerado pelo "Pré-Sal" tende a ter custos e preços relativamente elevados.

De modo que, daqui a muitos anos, quando a Petrobras estiver produzindo comercialmente no "Pré-Sal", tende a não conseguir compradores ao preço necessário pra honrar os custos de exploração, financiamento e outros de tão arriscado projeto.

Enquanto isso, não se verificam investimentos em energias solar e eólica. O país investe pesadamente pra "sujar" sua matriz energética, pra ser visto como país incentivador da poluição e do aquecimento global.

Mais: como já se sabe, mesmo a energia solar, a de mais cara geração, já produz energia a custos equivalentes aos custos de geração de energia elétrica por parte de termelétricas.

A Dinamarca já produz toda a energia de que precisa via ventos. A Alemanha tem desativado usinas nucleares, substituídas por células fotovoltaicas instaladas nos telhados das residencias; carros híbridos batem recordes de venda pelo mundo afora; todas as indústrias automobilísticas estão por lançar carros totalmente elétricos; a China já lançou um e dezenas estão previstos, no mundo desenvolvido, pra os próximos meses. Até Portugal já está lançando uma rede nacional de postos pra carros elétricos.

Os EUA já produziam, só de milho pra produção de etanol, em 2006, mais que o dobro de toda a safra brasileira de todos os grãos, enfim, o petróleo não vai acabar tão cedo, mas a diminuição de sua importancia na matriz energética mundial é certa, reconhecida e aceita pela própria OPEP e pelos próprios analistas da indústria petrolífera e já começa a acontecer.

Novamente, o Brasil na contramão da história.


Todas essas decisões, e muitas outras que podem ser apontadas por uma avaliação mais minuciosa, apontam pra uma série de erros de estratégia de gestão que desperdiçou muitas oportunidades de elevar o crescimento e/ou o desenvolvimento brasileiros a seu verdadeiro potencial.

Talvez expliquem por que a oitava economia do mundo em 2002 continua oitava economia em 2010 e chegara a nona, só voltou a oitava neste ano, graças ao fiasco da economia espanhola, das pouquíssimas ainda em recessão, o que fez com que a Espanha caísse no ranking.

Alguns deles (os erros) correspondem na verdade a "pepinos" a serem descascados nos próximos anos.


Uma avaliação mais focada no ambiente interno brasileiro só pretendo fazer daqui a mais de ano, porque:

- o noticiário nacional já é claramente manipulado (e temo que evolua à semelhança do que aconteceu na Venezuela)

- só será possível ter uma noção minimamente adequada à avaliação dos fatos em andamento neste 2010 naquela ocasião.

Muito grato,

abraço,

José Carlos
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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Prezados:

fantástico. Ainda há esperança, e ela é verde.

Como todos os governos se preocupam com a geração de empregos, é de se esperar que, à medida que eles forem
informados que as energias renováveis já geram mais empregos que todo o setor de petróleo e gás, tais governos
passem a incentivar mais tais energias que as poluidoras (se o link não funcionar, copie e cole no teu navegador).
Segundo Pavan Sukhdev, assessor especial do PNUMA, o setor de energia renovável já emprega mais pessoas do que o de petróleo e gás
em todo o mundo.
http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/onu-economia-verde-gera-emprego-reduz-pobreza-595925.html

Muito grato,

abraço,

José Carlos
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