quinta-feira, 31 de março de 2011

SERÁ?

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Jorge de Jesus Florencio dos Santos
Data: 31 de março de 2011 15:47
Assunto: Enc: GASOLINA AGORA: MAR / ABR /MAI - 2011 (IMPORTANTE)
Para: gastao_cruz@ig.com.br, biiito@hotmail.com, irantade@light.com.br, miltonflorencio@gmail.com, edileuza







----- Mensagem encaminhada ----
De: Anderson Bispo
Enviadas: Quinta-feira, 31 de Março de 2011 14:50:35
Assunto: FW: GASOLINA AGORA: MAR / ABR /MAI - 2011 (IMPORTANTE)




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Date: Wed, 30 Mar 2011 20:11:47 -0300
From: eruditoafa@bol.com.br
Subject: GASOLINA AGORA: MAR / ABR /MAI - 2011 (IMPORTANTE)
To:





GASOLINA

(GNV, DIESEL e ÁLCOOL)

Como poderemos baixar os preços???
NÃO DEIXE DE LER ..
Você lembra do Criança Esperança?
A UNICEF e a Rede Globo ‘abriram as pernas’...
Foi a força da Internet contra uma FÁBRICA DE DINHEIRO que DESCOBRIU-SE nunca chegar a quem de direito.
Então continue a ler .Não deixe de participar, mesmo que vc HOJE não precise abastecer seu carro com gasolina!! Mesmo que você não tenha carro, saiba que em quase tudo que você consome, compra ou utiliza no seu dia-a-dia, tem o preço dos transportes, fretes e distribuição embutidos no custo e conseqüentemente repassados a você.


Você sabia que no Paraguai (que não tem nenhum poço de petróleo) a gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool . Na Argentina, Chile e Uruguai que juntos (somados os 3) produzem menos de 1/5 da produção brasileira, o preço da gasolina g ira em torno de R$ 1,70 o litro e sem adição de álcool

QUAL É A MÁGICA ??

Você sabia, que já desde o ano de 2007 e conforme anunciado aos "quatro ventos" O Brasil já é AUTO-SUFICIENTE em petróleo e possui a TERCEIRA maior reserva de petróleo do MUNDO.

Realmente, só tem uma explicação para pagarmos

R$ 2,89 o litro: a GANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira que refina o petróleo por ela mesma explorado nas "terras tupiniquins"

CHEGA !!!

Se trabalharmos juntos poderemos fazer alguma coisa.
Ou vamos esperar a gasolina chegar aos R$ 3,00 ou R$ 4,00 o litro? Mas, se você quiser que os preços da gasolina baixem, será preciso promover alguma ação lícita, inteligente, ousada e emergencial.
Unindo todos em favor de um BEM COMUM !!!

Existia uma campanha que foi iniciada em São Paulo e Belo Horizonte que nunca fez sentido e não tinha como dar certo. A campanha: "NÃO COMPRE GASOLINA" em um certo dia da semana previamente combinado não funcionou.

Nos USA e Canadá a mesma campanha havia sido implementada e sugerida pelo próprios governos de alguns estados aos seus consumidores, mas as Companhias de Petróleo se mataram de rir porque sabiam que os
consumidores não continuariam "prejudicando a si mesmos" ao se recusarem a comprar gasolina.. Além do que, se você não compra gasolina hoje... vai comprar MAIS amanhã. Era mais uma inconveniência ao próprio consumidor, que um problema para os vendedores.

MAS houve um economista brasileiro, muito criativo e com muita experiência em "relações de comércio e leis de mercado", que pensou nesta idéia relatada abaixo e propôs um plano que realmente funciona.

Nós precisamos de uma ação enérgica e agressiva para ensinar às produtoras de petróleo e derivados que são os COMPRADORES que, por serem milhões e maioria, controlam e ditam as regras do mercado, e não os VENDEDORES que são "meia-dúzia".
Com o preço da gasolina subindo mais a cada dia, nós, os consumidores, precisamos entrar rapidamente em ação!!
O único modo de chegarmos a ver o preço da gasolina diminuir é atingindo quem produz,na parte mais sensível do corpo humano: o BOLSO. Será não comprando a gasolina deles!!!

MAS COMO ??!!

Considerando que todos nós dependemos de nossos carros, e não podemos deixar de comprar gasolina, GNV, diesel ou álcool. Mas nós podemos promover um impacto tão forte a ponto dos preços dos combustíveis CAIREM, se todos juntos agirmos para

FORÇAR UMA GUERRA DE PREÇOS ENTRE ELES MESMOS.

É assim que o mercado age!!!

Isso é Lei de Mercado e Concorrência

Aqui está a idéia:

Para os próximo meses ( março/ abril / maio de 2011...) não compre gasolina da principal fornecedora brasileira de derivados de petróleo, que é a PETROBRÁS (Postos BR).

Se ela tiver totalmente paralisada a venda de sua gasolina, estará inclinada e obrigada, por via de única op� �ão que terá, a reduzir os preços de seus próprios produtos, para recuperar o seu mercado.

Se ela fizer isso, as outras companhias (Shell, Esso, Ipiranga, Texaco, etc...) terão que seguir o mesmo rumo, para não sucumbirem economicamente e perderem suas fatias de mercado.
Isso é absolutamente certo e já vimos várias vezes isso acontecer!
CHAMA-SE LEI DA OFERTA E DA PROCURA

Mas, para haver um grande impacto, nós precisamos alcançar milhões de consumidores da Petrobrás.
É realmente simples de se fazer!!
Continue abastecendo e consumindo normalmente!! Basta escolher qualquer outro posto ao invés de um BR (Petrobrás). Porque a BR?
Po r tratar-se da maior companhia distribuidora hoje no Brasil e consequentemente com maior poder sobre o mercado e os preços praticados.
Mas não vá recuar agora... Leia mais e veja como é simples alcançar milhões de pessoas!!


Essa mensagem foi enviada a aproximadamente trinta pessoas. Se cada um de nós enviarmos a mesma mensagem para, pelo menos, dez pessoas a mais

(30 x 10 = 300)

e se cada um desses 300 enviar para pelo menos mais dez pessoas, (300 x 10 = 3.000),

e assim por diante, até que a mensagem alcance os necessários MILHÕES de consumidores!

É UMA "PROGRESSÃO GEOMÉTRICA" QUE EVOLUI RAPIDAMENTE E QUE VOCE CERTAMENTE JÁ CONHECE !!

Quanto tempo levaria a campanha?

Se cada um de nós repassarmos este e-mail para mais 10 pessoas A estimativa matemática (se voce repassá-la ainda hoje) é que dentro de 08 a 15 dias, teremos atingido, todos os presumíveis 30 MILHÕES* de consumidores da P etrobrás (BR),
(fonte da ANP - Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)

Isto seria um impacto violento e de consequências invariavelmente conhecidas...
A BAIXA DOS PREÇOS

Agindo juntos, poderemos fazer a diferença.
Se isto fizer sentido para você, por favor, repasse esta mensagem, mesmo ficando inerte.

PARTICIPE DESTA CAMPANHA DE CIDADANIA ATÉ QUE ELES BAIXEM SEUS PREÇOS E OS MANTENHAM EM PATAMARES RAZOÁVEIS ! ISTO REALMENTE FUNCIONA.
VOCÊ SABE QUE ELES AMAM OS LUCROS SEM SE PREOCUPAREM COM MAIS NADA!

O BRASIL CONTA COM VOCÊ!!!













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Atualizado em 31/03/2011

Finep libera R$ 100 milhões para projetos de TI
31/03/2011

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) vai liberar um orçamento de R$ 100 milhões para projetos de tecnologia da informação relacionados à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos do Rio em 2016.

Os recursos serão aplicados na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para privilegiar propostas que possam gerar tecnologia nacional inovadora e competitiva no mercado global.

Segundo o presidente da Finep, Glauco Arbix, a iniciativa está inserida em uma proposta maior de governo voltada para os dois megaeventos que ocorrem no Brasil.O secretário de política e informática do MCT, Virgílio Fernandes, disse que as exigências de alocação dos recursos estarão ligadas à ampliação da integração universidade-empresa, o uso de tecnologias de software em plataformas abertas e a participação de múltiplas empresas de várias regiões do país.

Déficit comercial do setor de máquinas deve dobrar em 2011 Qua, 30 de Março de 2011 20:44

O setor de máquinas e equipamentos deve fechar o ano com um déficit comercial de US$ 30 bilhões,
US$ 15 bilhões a mais que em 2010, quando o déficit foi de US$ 15,7 bilhões. A estimativa foi feita
hoje pela A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

De acordo com os dados divulgados pela Abimaq, as exportações do setor, em fevereiro, ficaram novamente
abaixo das importações. As vendas para o exterior totalizaram US$ 895 milhões e as importações,
US$ 2,04 bilhões, um déficit comercial de US$ 1,14 bilhão.

“Isso mostra que estamos sendo invadidos [pelos produtos industrializados importados]. Se o Brasil não
tomar uma atitude com relação, principalmente, aos países asiáticos, nós estaremos entregando nosso
mercado de bandeja”, disse o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto. A entidade pede barreiras
comerciais contra esses países, menores taxas de juros e desvalorização cambial.

Entre os principais exportadores de máquinas e equipamentos para o Brasil, a China se consolidou em
segundo lugar, responsável por 16% dos itens importados, atrás dos Estados Unidos, que têm participação
de 25%. Em terceiro lugar está a Alemanha, seguida por Japão, pela Itália e Coreia do Sul.

Entre os principais destinos dos produtos industrializados brasileiros estão os Estados Unidos, a
Argentina, Holanda, o Peru e a Alemanha. Em relação ao primeiro bimestre do ano passado, os dois
primeiros meses de 2011 registraram aumento de 59,5% das exportações brasileiras para os Estados Unidos
(US$ 170,04 milhões em 2010 para US$ 271,29 milhões em 2011), e um acréscimo de 116,9% das exportações
para a Alemanha (US$ 37,24 milhões, em 2010, para US$ 80,79, em 2011).

“Imaginem se tivéssemos a competitividade como a gente pede, principalmente em relação ao câmbio.
Aumentar a exportação para a Alemanha e os Estados Unidos é uma coisa que a gente tem que comemorar.
Mostra que a indústria brasileira ainda é competitiva. Mas nós estamos perdendo isso ao longo do tempo,
com essas condições macroeconômicas”, disse. As informações são da Agência Brasil.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Energia limpa recebeu investimentos mundiais de US$ 243 bi em 2010
30/03/2011

A preocupação dos principais países quando o tema é a geração de energia limpa, promoveu investimentos
considerados recorde em 2010, US$ 243 bilhões, ou seja, 30% sobre o 2009, segundo pesquisas do The Pew
Charitable Trusts.

Entre os países que mais receberam investimentos privados forma a China, Alemanha, Itália e Índia.

A China manteve sua posição como uma potência mundial no setor com US$ 54,4 bilhões em investimentos em
2010 , aumento de 39% em comparação a 2009. Já a Alemanha, que tem grandes projetos para o
desenvolvimento de energia limpa, foi a segunda no G-20, a partir dos últimos três anos, depois de
experimentar 100% de aumento de investimentos, alcançando US$ 41,2 bilhões.
“O setor de energia limpa está emergindo como um dos mais dinâmicos e competitivos do mundo,
testemunhando 630 por cento de crescimento em financiamentos e investimentos desde 2004”, disse o
diretor do Programa de Energia Limpa do Pew, Phyllis Cuttino.

A energia eólica (gerada através do vento) ainda é a tecnologia que mais atrai recursos, ou seja, a
favorita de investidores. Em 2010, esse tipo de fonte gerou US$ 95 bilhões. Entretanto, o setor solar
obteve crescimento significativo em 2010. Os investimentos em energia solar aumentaram 53%, chegando ao
recorde de US$ 79 bilhões e mais de 17 gigawatts (GW) de novas capacidades de produção global.

A Alemanha respondeu por 45% dos investimentos mundiais em energia solar. Uma alternativa mais que
aprovada pelos alemães que brigam com o governo para que as usinas termonucleares sejam desligadas.
“Países como China, Alemanha e Índia se tornaram atrativos para os financiadores por terem políticas
nacionais que apoiam os padrões de energia renováveis, concentrar-se na redução do gás carbônico e/ou
possuir incentivos para investimento e produção, além de criar uma certeza de longo prazo para os
investidores”, argumenta Cuttino.

Os Estados Unidos, os maiores usuários de combustíveis fósseis, lutam para gerar energia de fontes
renováveis. Até 2008, os americanos vinham mantendo-se na primeira posição, mas em 2010 caíram para o
terceiro lugar, com US$ 34 bilhões. O Reino Unido registrou o maior declínio no grupo do G-20, caindo
do quinto para o 13º lugar. O relatório sugere que as incertezas que cercam as políticas de energia
limpa nestes países estão motivando os investidores a procurar oportunidades em outros locais.

A exemplo de outros países europeus que buscam alternativas de energia limpa, a Itália atraiu US$ 13,9
bilhões em financiamento de energia limpa no ano passado, melhorando sua posição global, subindo do
oitavo lugar em 2009 para o quarto em 2010. A Itália é o primeiro país a alcançar a paridade energética, ou competitividade de custo, para a energia solar. Já Portugal, o uso de energia gerada pelas termoelétricas movidas a carvão vegetal, vem perdendo espaço para a eólica.

Pela primeira vez, a Índia juntou-se às 10 primeiras, atraindo
US$ 4 bilhões, um aumento de 25%. “À procura de tendências globais, o setor solar experimentou o mais
forte crescimento entre as várias tecnologias, liderados por projetos residenciais em pequena escala",
revelou Michael Liebreich, CEO do Financiamento de Nova Energia da Bloomberg. “O declínio de preços e
o importante apoio dos governos ajudaram o setor solar a alcançar 40% do total de investimento em
energia limpa em 2010”.

Com os dados compilados pelo Pew, parceiro de pesquisa de
Financiamento de Nova Energia da Bloomberg, a edição do “Quem Está Ganhando a Corrida da Energia Limpa?"
examina como as nações estão indo nesta concorrência cada vez mais forte pelos investimentos privados
entre as economias líderes do mundo, conhecida coletivamente como o Grupo dos Vinte (G-20). Os
investimentos nos países do G-20 contabilizaram mais de 90% do total mundial.

terça-feira, 15 de março de 2011

Alerta | 15/03/2011 14:07
Iata: Brasil precisa mudar aeroportos para evitar fracasso em 2014
Agência internacional de transporte aéreo aponta os principais problemas que o país precisa resolver antes da Copa do Mundo
Eduardo Tavares, de
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Mario Rodrigues/EXAME.com

Construção do terceiro terminal de passageiros no aeroporto de Guarulhos está entre as maiores preocupações da Iata
São Paulo - A menos que o Brasil invista urgentemente na melhoria de seus aeroportos e do sistema aéreo como um todo, sua experiência como país-sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas será um fracasso. Este é o parecer emitido por um relatório da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).
"Os aeroportos brasileiros não serão capazes de receber os eventos a menos que mudanças maiores sejam feitas", diz Giovanni Bisignani, presidente do órgão internacional. Uma das maiores preocupações é com o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). Segundo Bisignani, o terceiro terminal de passageiros do aeroporto está sendo construído sem as devidas consultas à indústria da aviação.
O especialista diz que uma solução simples para apressar as melhorias nos aeroportos a tempo é intensificar o diálogo entre todos os elos do setor aéreo, o que inclui órgãos reguladores como a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), a Infraero, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Polícia Federal, dentre outros.
Bisignani considera essencial a participação das companhias aéreas na discussão de projetos. "As empresas poderiam trazer soluções para melhorar as operações nos terminais de passageiros e reduzir os congestionamentos", afirma.
Além dos problemas ligados aos eventos esportivos, o executivo aponta ainda outros gargalos da aviação brasileira que precisam ser eliminados:
Infraestrutura e ambiente regulatório
"O modelo da Infraero, que controla 94% dos aeroportos no Brasil, está falido. Terminais de 13 dos 20 principais aeroportos não conseguem absorver a demanda atual. São Paulo, que representa 25% do total do tráfego aéreo no Brasil, tem uma situação crítica. A capacidade é insuficiente e os serviços não correspondem aos padrões globais", diz Bisignani. O presidente da Iata defende, entretanto, a regulação da ANAC, considerada em conformidade com as recomendações internacionais.
Preço do combustível
Segundo Bisignani, no mundo, a parcela do combustível no total de despesas que uma empresa aérea tem para operar é de 29%, em média. No Brasil, este percentual chega a 37%. "Não há justificativa para o fato de os preços do combustível para aviação ser14% mais caro no Brasil do que no restante da América do Sul. O Brasil produz 80% do combustível de que necessita em suas próprias refinarias", diz.
Gerenciamento do tráfego aéreo
A Iata enfatiza que o governo federal deve apoiar os esforços do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA). "As companhias de aviação investiram para aumentar a eficiência dos voos. Porém, a infraestrutura no solo não corresponde à encontrada no ar", diz Bisignani. O órgão chefiado por ele recomenda a implantação de mecanismos operacionais mais eficientes principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Da série "mais um pepino herdado"

Conab/IBGE projetam safras recordes – Duvidamos!
Paulo Costa
www.exame.com

Após discordarem sobre a produção de grãos do país nesta safra 2010/11 nos levamentos apresentados em fevereiro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), subordinada ao Ministério da Agricultura, e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ligado ao Ministério do Planejamento, voltaram a convergir para a tendência de mais um recorde histórico.
Segundo os novos números da Conab a colheita alcançará 154,2 milhões de toneladas, 0,7% mais que o volume projetado em fevereiro e 3,4% acima do total de 2009/10. Para o IBGE serão 151,2 milhões de toneladas, com crescimentos de 3% em relação à estimativa do mês passado e de 1,2% sobre a colheita de 2010.
Parte da grande diferença encontrada na pesquisa anterior de ambos os órgãos foi acertada com os números das “safrinhas” e produções de inverno de culturas como o milho e trigo. Outra parte veio do forte ajuste na projeção do IBGE para a produção de soja, líder do campo nacional que pouco sofreu com os efeitos do fenômeno La Niña, ao contrário do que se imaginava (dizem Conab e IBGE).
Para a Conab, o Brasil colherá 70,3 milhões de toneladas de soja na safra atual, 2,3% mais que na anterior, e o IBGE projeta a produção em 69 milhões de toneladas. Os números estão em linha com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que prevê a safra brasileira de soja em 70 milhões de toneladas.
Fiéis a nosso pensamento anterior, temos sérias dúvidas de que estes números vão se materializar. A safra de soja em importantes regiões do Mato Grosso do Sul e do Paraná estão com sérios problemas na colheita em função das chuvas. Perdas de rendimento já estão sendo contabilizadas. Dificuldades de transporte no Mato Grosso também acarretaram quebras, podem ter certeza. As safras de inverno vão ter problemas. O plantio de milho safrinha no Paraná perdeu seu ponto ótimo de início e a própria Secretaria de Agricultura do Estado admite uma área plantada bem menor para o trigo.
Sei que hoje somos voz única. Não faz mal – estamos sendo coerentes com o que vimos no campo desde a época de plantio das safras de verão. Como as notícias chegam em Brasília com um pouco (!?) de atraso, podemos – infelizmente – estar certos. Quem viver, verá e nós, agradavelmente, daremos o braço a torcer se nossa dúvida revelar-se improcedente. Daqui a seis meses saberemos…
josé carlos fontes
Prezado Paulo: não sou especialista na área, mas também vejo com preocupação a evolução de nossa safra, e por outro motivo, talvez mais grave. Como é sabido, a FAO recentemente divulgou que, diante da crise alimentar no mundo, permanente e que tende a se agravar, à medida em que a população planetária evolui à marca dos 9 bilhões a ser atingida por volta de 2050, que dados países de certa capacidade produtiva no setor primário deveriam expandir suas produções, para que se consiga ao menos mitigar o mais urgente problema, o flagelo da fome, que atinge nada menos que 1 bilhão de seres humanos. Aquela instituição multilateral chegou a definir percentuais pra cada país citado, e no caso, ao Brasil coube o maior percentual de aumento desejado da produção: 40%, até 2019. É uma verdadeira meta imposta de fora, mas por instituição multilateral séria e respeitada, e mundialmente divulgada. O problema é que, a julgar pelo índice de evolução da safra, é possível que venhamos a não alcançar a meta, e as tuas próprias dúvidas reforçam tal possibilidade. Tal fracasso poderá vir a ser visto como descaso, ou pouco caso brasileiro para com os povos em crise alimentar. Não pode parecer indiferente, a qualquer brasileiro que seja, ser o Brasil acusado no futuro por tal desumano desmazelo. Mas não se vê qualquer movimentação no sentido da adoção de medidas que possam assegurar a consecução de tal meta agora esperada por todo o mundo. É de se notar que não se trata de caridade, mas de aumento de produção e comercialização, de riqueza, portanto. É do interesse brasileiro buscar tal meta, será duplamente benéfico ao país: mais dólares e melhor imagem. Ou seremos no futuro acusados de dar mais atenção à Copa do Mundo de Futebol que à parte que nos cabe no auxílio aos mais necessitados?
E o Brasil, quando da divulgação das metas, EM MEADOS DO ANO PASSADO, não se negou à tarefa, não veio a público declinar do honroso convite. O fato é que mesmo que o Brasil não queira, a situação está criada: o mundo convidou o Brasil para o papel de principal herói da luta planetária contra a fome, e consequentemente, pela paz. É um papel não solicitado, mas que caiu no colo. O planeta, principalmente os povos mais afetados pela fome, desde meados de 2010 conta com o Brasil, confia no Brasil pra tal tarefa. E nada vem sendo feito, já perdemos uma das safras que poderia ter colaborado pro alcance da meta, já perdemos um ano. Esse é mais um legado deixado pelo governo anterior ao atual, mais um baita problemão pro governo atual resolver: criar algum esforço adicional, alguma estrutura que colabore à viabilização da meta. Nada foi feito, perdemos um ano, dos poucos disponíveis. O Brasil precisa ficar bem nessa foto.

domingo, 6 de março de 2011

No site da EXAME sobre carros elétricos que citei recentemente (http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e...) já há 33 modelos de carros elétricos e/ou híbridos rodando no mundo desenvolvido, inclusive a Nova Kombi, relançada em Genebra.